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Paixão Doentia Pode Levar Ao Ciúme Possessivo

 
"Para muitas pessoas o ciúme é o tempero de uma relação. Para quem pensa dessa forma, é comum achar que, como um termômetro, a intensidade do ciúme é que mostra o quanto se gosta ou não da outra pessoa"

Esse pensamento é perigoso, pois um ciúme exagerado pode virar uma doença patológica que, fora de controle, irá prejudicar a relação, provocar atritos, brigas, desrespeito e muito sofrimento.

O ciúme tem uma relação com um distúrbio paranoide no qual estão inclusos fatores constitucionais e ambientais.

A hereditariedade, a personalidade pré-mórbida, dificuldades da vida, experiências traumáticas, injustiças, complexos não resolvidos, problemas físicos, idade, podem desempenhar papéis importantes no desencadeamento do ciúme patológico.

Estas pessoas que vivem essa descompensação por ciúme, costumam ser pessoas inseguras, tensas, medrosas, possuem um alto nível de ansiedade, a qual frequentemente é descarregada com hiperatividade, agressividade, raiva e rancor.

Facilmente se tornam desconfiados, cheios de suspeita em situações comuns na vida, sempre esperando e achando que serão traídos. A tal ponto isso acontece que algumas pessoas se fecham para as relações, não se permitindo viver namoros, casamento, preferindo viver de forma solitária, pois acham que ninguém é confiável.

O Mundo para essas pessoas parecem ser perigosos, as pessoas são indígnas de confiança, pensam muito sobre o que os outros pensam a seu respeito, alimentam a desconfiança num círculo vicioso que não conseguem se desvencilhar.

Um fator precipitante mais comum é uma intolerável hiperexcitação provocada por uma situação de frustração intensa (real ou imaginária) que leva a uma descarga traumática de impulsos agressivos e sexuais. Isto leva ao medo da perda do objeto amado desencadeando devaneios e fantasias de que essa perda é inevitável, acha que a traição se ainda não ocorreu vai ocorrer e ele será o último a saber.

Com estes pensamentos, desenvolve uma cadeia de estratégias para se garantir, para evitar a (possível) traição ou evitar ser o último a saber.

Com isso, trama situações, cria inúmeras possibilidades e começa a perceber a realidade como deposítária de suas fantasias. Desta forma, encontram nesta realidade percebida (a qual na maioria das vezes não é real), elementos que configuram suas dúvidas e desconfianças. Isso leva a pessoa a encontrar evidências da traição onde não existem, mas que pela forma que as enxerga, confirmam suas suspeitas.

Quando os delírios paranoides são bem sistematizados o prognóstico é grave e as complicações para a vida do casal se tornam insuportáveis.

A pessoa acredita realmente em suas suposições e tende a ironizar qualquer um que pretende contradizê-la. Na maioria dos casos, a doença tem uma evolução prolongada, piorando gradativamente, deixando cada vez mais a pessoa alienada a esses pensamentos.

O tratamento psicoterápico e às vezes medicamentoso é necessário para novas elaborações, correções distorcidas da realidade e reestruturação das crenças, trabalhando a auto-estima e estabelecendo novos níveis de confiança. (fonte: rosyluzes.blogspot.com)

Neurônios da Paixão

A paixão é diferente do amor - e a distinção, segundo um grupo de pesquisadores de Nova York, é visível até em imagens que comparam o funcionamento do cérebro humano nas duas situações. 

Assim que se enamora por alguém, o recém-apaixonado ativa neurônios do núcleo caudado e, em menor intensidade, da área tegmental ventral. Tais zonas cerebrais são ricas em células nervosas que interagem na presença de dopamina, um tipo de neurotransmissor cuja circulação aumenta quando as pessoas antecipam ou querem alguma forma de prêmio ou recompensa. 

Estado emocional geralmente marcado por uma dose generosa de irracionalidade e desejos incontroláveis, a paixão exibe um perfil neuronal semelhante ao de situações como sentir fome, ter sede ou ser viciado em algo, como jogar ou usar alguma droga. "Isso ocorre numa área do cérebro dos mamíferos que toma conta das funções mais básicas e inconscientes, como comer, beber, movimentar os olhos", diz Lucy Brown, da Faculdade de Medicina Albert Einstein, no Bronx, um dos autores do estudo, publicado na revista científica Journal of Neurophysiology. 


Quando o ímpeto da paixão diminui e a ligação entre duas pessoas caminha para o que comumente se chama de amor, um estado mais sereno, os pesquisadores constataram que ocorrem pequenas alterações na circuitaria cerebral acionada. Áreas ligadas a sentimentos mais duradouros passam a ser ativadas pelo amor.

Os pesquisadores chegaram a esses resultados depois de analisar 2.500 imagens do funcionamento do cérebro de 17 universitários, que estavam no auge da paixão ou viviam um amor mais consolidado. 

Seria um exagero pensar que a paixão e o amor poderiam ser simplesmente retratados por meio de gráficos de atividade neuronal, mas esse tipo de estudo se encaixa perfeitamente com a crescente literatura científica que descreve a existência de um sistema cerebral de recompensa e aversão. Fonte:www.drashirleydecampos.com.br

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