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AVC (Acidente Vascular Cerebral) - Veja Como Acontece!


"O Acidente Vascular Cerebral (AVC) acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea"

 

É uma doença que acomete mais os homens e é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo.

 

Isquemia significa interrupção da circulação sanguínea por causa de bloqueio em um vaso. No AVC isquêmico, essa interrupção pode ser provocada por um trombo (coágulo sanguíneo) formado no próprio local da interrupção ou por um coágulo formado em outro local do organismo e que, ao circular pela corrente sanguínea, acaba parando no cérebro, onde provoca a isquemia.

Neste caso ocorre ruptura em um vaso e o sangue se acumula ou se espalha pelo cérebro. 

O isquêmico é mais frequente e o hemorrágico, em geral, bem mais grave. O risco de um AVC cresce com a idade: estima-se que 75% deles acontecem depois dos 65 anos de idade e é a principal causa de danos à capacidade das funções normais de uma pessoa. 

Por que aparece

São considerados os principais fatores de risco para AVC: hipertensão arterial (pressão alta), doenças do coração, diabetes e hábito de fumar. Outros fatores incluem alto consumo de bebidas alcoólicas, colesterol elevado, defeitos congênitos, particularmente vasculares, e uso de drogas ilícitas. Há também um componente genético: há riscos maiores para quem teve um familiar com histórico de problemas cardíacos graves antes dos 50 anos de idade.


Diagnóstico

Existem sinais que sugerem a ocorrência de um AVC:

 

  • Forte dor de cabeça
  • Tontura ou confusão mental
  • Fraqueza ou paralisia de um dos lados do corpo
  • Distúrbios visuais que podem incluir a súbita perda da visão
  • Dificuldade em caminhar
  • Problemas de coordenação nas mãos e braços
  • Dificuldades com a fala
  • Súbito desvio do olho para um dos lados
  • Súbita perda de sensibilidade em qualquer parte do corpo
  • Respiração irregular
  • Ausência (a pessoa não responde a estímulos)
  • Desmaio

Por ser um caso de emergência médica, é indispensável encaminhar a pessoa com suspeita de AVC ao pronto atendimento de um hospital o mais rapidamente possível. Para confirmar o diagnóstico, o médico solicitará um exame de imagem do cérebro (em geral, tomografia computadorizada ou ressonância magnética). Essa providência é importante também para identificar o tipo de AVC, já que o isquêmico e o hemorrágico têm tratamento diferenciado.

Riscos

Diferentes áreas do cérebro são responsáveis por diferentes funções (movimentação, visão, fala, equilíbrio, coordenação). Quem sobrevive a um AVC pode ficar com sequelas que prejudicam uma ou mais dessas funções, mas a intensidade delas dependerá do tamanho e localização do vaso sanguíneo afetado e da rapidez com que a circulação for restabelecida: quanto mais breve isso acontecer, mais rápida a recuperação. É por isso que existem pessoas que conseguem levar uma vida normal depois de um AVC enquanto outras ficam com marcas definitivas.

Depressão é um risco que precisa ser observado na pessoa que teve um AVC. Pesquisas indicam que pacientes que sofrem de depressão pós-AVC têm maior mortalidade do que os pacientes não deprimidos e têm maiores chances de sofrer um novo AVC.

Tratamento


São fatores importantes para a eficiência do tratamento a rapidez do atendimento médico e os recursos disponíveis no hospital. O aumento da expectativa de vida da população trouxe, como consequência, um aumento no número de casos de AVC. No entanto, observa-se diminuição dos casos fatais no momento em que um AVC acontece. Razão importante para isso é um tratamento - chamado de trombolítico - que tem como objetivo dissolver o coágulo que impede a circulação do sangue (por isso, só é útil nos casos de AVC isquêmico). Apesar de muito eficiente, traz riscos e, por isso, deve ser aplicado por profissionais que conhecem bem a técnica.

Caso os exames mostrem coágulos no cérebro, pode ser necessária uma cirurgia para removê-los.

Tratamentos complementares - fisioterapia, fonoterapia e psicologia, por exemplo - conseguem bons resultados na recuperação total ou parcial de algumas das funções prejudicadas.

Quando procurar o médico

Na ocorrência de um AVC o atendimento deve ser feito em serviço de pronto atendimento hospitalar. Mas quem tem fatores de risco (hipertensão arterial, diabetes, colesterol elevado, doenças cardíacas, entre outros) deve consultar-se regularmente com um médico para as devidas medidas de controle. A pessoa que sofreu um AVC também deve passar por consultas regulares (com um neurologista ou outro especialista indicado por ele) para prevenir a ocorrência de um novo AVC.

Prevenção

Em algumas pessoas, o AVC é precedido do que os médicos chamam de ataque isquêmico transitório. Aparecem alguns dos sintomas de AVC, mas têm pouca duração (mais frequentemente duram entre 5 e 20 minutos). Estudos indicam que 10% das pessoas que sofrem um ataque isquêmico transitório terão um AVC. Isso significa que os sintomas devem ser relatados rapidamente a um médico para que ele possa tomar algumas medidas (entre elas, por exemplo, fazer um controle rígido da hipertensão arterial).

Todos os outros fatores de risco, além da hipertensão arterial (diabetes, doenças cardíacas, colesterol elevado) também devem ser controlados. Bons hábitos de vida (não fumar, evitar excesso de bebidas alcoólicas, manter uma dieta saudável, praticar atividade física) são, igualmente, fatores que auxiliam a prevenção de um AVC. Para quem já teve um AVC, o acompanhamento médico é indispensável para a adoção de medidas que evitem um novo episódio. Fonte:www.sabermulher.com.br

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