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Comportamento Dos Adolescentes Tem Relação Com Neurotransmissores

 
"Adolescentes em geral têm comportamentos bem inusitados, não é mesmo? São brigas e explosões sem razão aparente, oscilações de humor, isolamento..."
 
Embora muitos pais achem que os filhos nessa idade são "rebeldes sem causa", existem sim motivos para as atitudes dos mais jovens, e, para a surpresa de todos, alguns são fisiológicos.
 

Pois é, um fator neurológico deixa a adolescência um pouco mais complicada. "Ao contrário do que se pensava antigamente, o cérebro ainda está em desenvolvimento nessa fase da vida", afirma Taíssa Ferrari, neurologista do Instituto Paulistano de Neurocirurgia e Cirurgia da Coluna Vertebral. 

 

Ela explica que a região pré-frontal do córtex cerebral só se estabelece mesmo por volta dos 25 anos de idade. Essa área contém estruturas mentais que inibem respostas intempestivas, pois é responsável pelo planejamento e o controle das emoções. "Normalmente, a impulsividade diminui entre os 18 e os 25 anos", diz Taíssa. Isso acontece, em parte, por causa da estabilização das mudanças cerebrais características da adolescência.

 

Aquela famosa ideia de que as meninas ficam adultas mais rápido que os rapazes não é um simples boato. Segundo a neurologista, o cérebro feminino tende a amadurecer cerca de dois anos antes do masculino. Por isso, elas podem se tornar verdadeiras mulheres nas atitudes enquanto seus colegas de classe ainda agem como garotos.


E existe o lado bom da situação. Nesse período, ocorre uma verdadeira reorganização do cérebro. A região responsável pelo aprendizado também se desenvolve - portanto, é uma época ótima para a aprendizagem de novas línguas, por exemplo. A escrita costuma ter grandes progressos durante a adolescência, possibilitando a compreensão de regras mais complexas.

Mas calma, não é certo jogar a culpa toda nas causas fisiológicas. Se fosse, todos os adolescentes reagiriam da mesma forma aos problemas e desafios da vida, o que não é verdade. Eles não são somente hormônios e córtex cerebral, têm suas particularidades como qualquer pessoa. E existe o fator educação, que interfere - e muito - nas atitudes dos jovens. "O comportamento está relacionado com caráter, personalidade, temperamento, estrutura psicoemocional, desenvolvimento social do adolescente", diz Caio Feijó, psicólogo e psicoterapeuta de jovens, adultos e famílias.

De acordo com ele, a adolescência é uma época de várias frustrações, pois nessa idade estamos perdendo as "mordomias" das crianças e, ao mesmo tempo, tentando nos inserir (sem sucesso) no universo adulto. Assim, o adolescente é um ser que ainda não se encontrou. "Como ele perde as coisas de criança e não é aceito no mundo adulto, reage ao ambiente com comportamentos intempestivos", justifica o psicoterapeuta.

Para ajudar os filhos e até evitar um pouco esse tipo de reação deles, os responsáveis têm um papel fundamental: o de educar seus pequenos com limites, claro, mas respeitando o espaço deles. A dica de ouro para moldar o comportamento deles não é nenhuma novidade. "Os pais devem estar presentes com valores como respeito e cidadania, dando o exemplo aos filhos. É preciso ter paciência com eles, no entanto a adolescência é uma fase que passa logo", ensina.


Nos momentos mais difíceis, os adultos podem lembrar que um dia já foram mais jovens e tiveram comportamentos impulsivos e inconsequentes. Assim, verão que o adolescente não é nenhum ser de outro planeta. Fonte: www.vilamulher.terra.com.br 

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