"A dislexia é um transtorno no cérebro, em que o processamento das
letras e dos sons acontece de maneira diferente"
Por isso, o disléxico
tem dificuldade para aprender a ler e escrever pelos métodos
tradicionais. E, como o conhecimento na escola depende muito da leitura,
os disléxicos têm uma dificuldade imensa em acompanhar a classe nas
matérias.
Segundo a Associação Internacional de Dislexia,
um em cada dez indivíduos apresenta sinais de dislexia, como ler muito
devagar ou ler mal, não saber reconhecer as letras ou, ainda, trocar as
letras nas palavras.
Confira uma lista com alguns sinais de que a criança, o adolescente ou o adulto possam ter dislexia ou discalculia (que afeta contas e números):
Confira uma lista com alguns sinais de que a criança, o adolescente ou o adulto possam ter dislexia ou discalculia (que afeta contas e números):
A criança é muito esperta, mas não consegue se dar bem na escola
O transtorno de aprendizagem acontece em crianças que geralmente possuem inteligência normal ou acima da média. Assim pode-se notar um claro desacordo com o potencial da criança e com o que ela consegue, de fato, fazer. Ela desenvolve muito rápido em outras áreas, mas fica estagnada na leitura ou com cálculos, por exemplo.
Aos sete anos, o estudante não reconhece letras ou palavras
Atraso para aprender a ler e escrever é o sinal mais conhecido. Em
geral, a criança lê muito devagar e, como fica preocupada em identificar
as palavras, ela não consegue compreender o que está lendo.Uma criança
com idade entre seis e sete anos que vai à escola e tem um bom
professor, mas não consegue reconhecer letras e palavras isoladas, pode
ter um transtorno específico da aprendizagem da leitura ou dislexia.
O diagnóstico da dislexia só é feito após os oito anos de idade, mas os
indicadores de algo não vai bem podem ser levantados já no ensino
infantil (4 a 6 anos). Ter problemas para se alfabetizar é um indicador
importante de dislexia.
O aluno escreve palavras com sílabas faltando e com letras invertidas
Ser desorganizado no jeito de escrever (não respeitar as linhas do
caderno); inverter a ordem das letras (escrever pata em vez de data, por
exemplo) ou trocar a ordem dos números (colocar 1969 em vez de 1996)
pode sinalizar que algo está errado.
O disléxico é muito desatento
Como tem dificuldade para compreender o conteúdo, a criança acaba
ficando desatenta e evita ter de estudar. Ela não se sente capaz ou
incentivada. Depois de alguns anos, no ensino médio, não é raro que o
disléxico abandone a escola.
Crianças disléxicas têm dificuldades para fazer movimento de pinça
Essa é uma habilidade motora simples: unir o polegar com o indicador.
Outra dificuldade pode ser amarrar os sapatos ou, ainda, não conseguem
se alimentar sozinha utilizando talheres. Os disléxicos precisam de mais
tempo e mais esforço que as outras crianças para aprender tarefas
cotidianas que exijam o uso da coordenação motora.
A criança não consegue ser pontual
Como a medida de tempo é um problema para a pessoa com transtorno com
números (discalculia), ela perde prazos com facilidade, deixa os
trabalhos para a última hora e se atrapalha para ler as horas ou com os
dias da semana e os meses do ano.
As crianças podem ter
problemas em calcular o tempo que uma tarefa leva para ser feita. “Muito
precocemente, ainda na primeira infância (0 a 3 anos), desenvolvemos a
linha numérica, que é uma ordenação rápida e instintiva dos números.
Para os que têm discalculia, essa representação é difícil”, esclarece
Mônica.
Decorar um número de telefone é uma grande dificuldade
As crianças com discalculia têm dificuldades para entender a relação
entre os números e sua representação na linha mental numérica. Tarefas
simples como memorizar um número de telefone ou um endereço ou calcular
um troco tornam-se muito difíceis.
A criança ou o adolescente tem baixa autoestima
Essa é uma conseqüência da dificuldade de aprender. O disléxico,
principalmente se não tem o transtorno identificado, não compreende por
que não consegue acompanhar o ritmo da escola ou dos colegas e se
sente-se culpado, incapaz. Fonte: Educação.uol / ScienceBlogs
Este vídeo ilustrativo descreve exatamente o que você precisa saber:
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