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Insônia Pode Matar, Informa a Medicina!

"Você provavelmente já deitou na cama e não conseguiu dormir"
 
A insônia atinge milhares de pessoas no mundo e só quem passa por isso sabe como é angustiante não conseguir descansar.

Conhecida como Insônia Familiar Fatal, existe uma condição genética rara geralmente faz o paciente falecer em menos de um ano depois da primeira crise. Esse tipo de insônia ainda não é totalmente conhecido pelos médicos e precisa de novos estudos. 

Segundo o pesquisador do assunto, D. T. Max, o principal sintoma é a insônia total, além disso, a doença é progressiva e não apresenta uma cura específica. Max contou o caso de um paciente – que preferiu não revelar o nome – que foi vítima dessa condição, assim como outros de seus familiares.

Segundo o especialista, diferente dos familiares, seu paciente foi procurar ajuda na Clínica do Sono da Universidade de Bolonha. Os cientistas descobriram que esse tipo de insônia é provocado por uma proteína presente no cérebro do portador. Segundo os pesquisadores, essa proteína é herdada geneticamente.

Como a insônia é uma condição crônica, o paciente desenvolve uma desordem neurodegenerativa que ataca diferentes regiões do cérebro, como a área do tálamo, que controla os movimentos do corpo. De acordo com os danos provocados nessa região, os resultados vão aumentando drasticamente.

De acordo com Max o fato de a degeneração trazer a consciência de que o paciente vai morrer, faz com que a Insônia Familiar Fatal seja uma das piores doenças.  A doença também provoca transpiração excessiva, além de diminuição no tamanho das pupilas. Devido à degeneração do tálamo, o paciente passa a ter movimentos musculares involuntários. Após um período com esses sintomas, o paciente acaba sem conseguir dormir.

A falta de sono afeta negativamente aspectos importantes, e o paciente pode desenvolver hipertensão arterial, crises de pânico, paranoia, alucinações, disfunção sexual e falta de controle dos movimentos corporais. Após alguns meses apresentando a doença, o paciente perde massa muscular e acaba morrendo.

A doença só foi registrada oficialmente em 1986 e ainda não há respostas sobre a mutação genética que a provoca. O que os pesquisadores afirmam é alguns pacientes têm um histórico familiar da doença, mas outros não. A Insônia Familiar Fatal pode ser tratada, porém não existe uma cura específica e definitiva. Fonte: All That Is Interesting / Jornal Ciência

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