"A palavra, de origem grega, significa menstruação difícil. Existem
dois tipos de cólica menstrual: a dismenorreia primária e a secundária"
Em 80% dos casos a cólica menstrual está associada à dismenorreia
primária e se manifesta um a dois anos após a primeira menstruação ou
menarca.
A dismenorreia primária é provocada por aumento na produção da chamada prostaglandina pela camada que reveste o útero, denominada endométrio. A prostaglandina é uma substância hormonal produzida a partir do estímulo da progesterona, o hormônio que predomina na segunda fase do ciclo reprodutivo feminino, depois que ocorre a ovulação. O excesso de prostaglandina durante o período menstrual provoca fortes contrações do útero, que é um músculo. Ao contrair-se o útero pressiona os vasos sanguíneos à sua volta, dificultando o suprimento de oxigênio aos tecidos. A dor é resultado da falta de oxigênio em partes do útero. O excesso de prostaglandina afeta outros órgãos e é por isso que a cólica menstrual é frequentemente acompanhada de sintomas como dor de cabeça, dor nas costas, náusea e vômito, tontura e diarreia.
AS CAUSAS DA DISMENORREIA SECUNDÁRIA
Ela ocorre, em geral, associada a algum distúrbio nos órgãos reprodutivos femininos, tais como ovários, anexos uterinos ou no próprio útero. As principais condições que podem dar origem à dismenorreia secundária são relacionadas a seguir:
- Endometriose -- doença que leva à proliferação do tecido endometrial
- Mioma - espécie de tumor benigno que cresce dentro do útero
Doença inflamatória pélvica -- infecção causada por bactéria que
começa dentro do útero e pode se espalhar pelos anexos desse órgão
como trompas e ovários.
OS PRINCIPAIS SINTOMAS DAS DISMENORREIAS
Além da dor, que pode ser intensa, também são prováveis os seguintes desconfortos:
OS PRINCIPAIS SINTOMAS DAS DISMENORREIAS
Além da dor, que pode ser intensa, também são prováveis os seguintes desconfortos:
- Náusea
- Diarreia
- Vômito
- Dor na região lombar e do sacro, com irradiação para as coxas
- Fadiga
- Nervosismo
- Tontura
- Dor de cabeça (cefaleia)
- Desmaio ou síncope (esta ocorrência é bem rara)
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDES (Aines)
Para combater a dismenorreia primária são usados atualmente anti-inflamatórios não-esteroides, de última geração, conhecidos pela forma abreviada AINES. Esses medicamentos bloqueiam a produção das prostaglandinas, diminuem a dor e a inflamação e não produzem efeitos colaterais no aparelho digestivo. Entre os Aines mais usados pelos médicos estão o ibuprofeno, o acetaminophen, o naproxen e naproxeno sódium -- os nomes correspondem ao princípio ativo do medicamento. O uso da medicação deve começar pouco antes ou no início da dor menstrual e ser repetido em intervalos de seis a oito horas para evitar a formação de mais prostaglandinas.
PÍLULA ANTICONCEPCIONAL
Para mulheres que sofrem de dismenorreia secundária os médicos podem acrescentar ao tratamento o uso de anticoncepcionais orais. Eles bloqueiam o ciclo hormonal natural e a ovulação, impedindo a produção excessiva de prostaglandinas. As pílulas são eficazes em 80% até 90% dos casos mais graves de dismenorreia.
Para combater a dismenorreia primária são usados atualmente anti-inflamatórios não-esteroides, de última geração, conhecidos pela forma abreviada AINES. Esses medicamentos bloqueiam a produção das prostaglandinas, diminuem a dor e a inflamação e não produzem efeitos colaterais no aparelho digestivo. Entre os Aines mais usados pelos médicos estão o ibuprofeno, o acetaminophen, o naproxen e naproxeno sódium -- os nomes correspondem ao princípio ativo do medicamento. O uso da medicação deve começar pouco antes ou no início da dor menstrual e ser repetido em intervalos de seis a oito horas para evitar a formação de mais prostaglandinas.
PÍLULA ANTICONCEPCIONAL
Para mulheres que sofrem de dismenorreia secundária os médicos podem acrescentar ao tratamento o uso de anticoncepcionais orais. Eles bloqueiam o ciclo hormonal natural e a ovulação, impedindo a produção excessiva de prostaglandinas. As pílulas são eficazes em 80% até 90% dos casos mais graves de dismenorreia.
OUTROS CUIDADOS
Ao lado da medicação, é recomendável evitar situações de fadiga ou estresse. O cansaço físico ou psíquico produz ansiedade e esta condição emocional piora muito a experiência da dor. Tomar banhos quentes ou usar bolsa de água quente sobre o abdome é outra providência que ajuda a aliviar o desconforto da dismenorreia moderada. A prática regular de meditação, yoga ou de qualquer outra atividade física, independentemente da medicação, contribui para atenuar a dor e melhorar o bem estar. Os médicos recomendam ainda uma dieta leve para os dias de dor mais intensa. Fonte: sogesp.com.br
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