"A
chegada da menopausa ainda assusta algumas mulheres, mas hoje já é
possível controlar os sintomas do período com a reposição hormonal"
Será
que qualquer mulher pode ser submetida a esta terapia? A libido melhora
com o tratamento? A seguir, veja respostas para os principais mitos e
verdades da reposição hormonal:
Todas as mulheres podem fazer reposição hormonal
- Mito. "A avaliação do ginecologista é fundamental para diagnosticar doenças e possíveis complicações relacionadas à reposição hormonal. As doenças que contraindicam o uso de terapia hormonal são: câncer ou lesão suspeita na mama, acidente vascular cerebral (derrame), trombose, hipertensão arterial grave sem controle, câncer de endométrio, doença hepática grave e sangramento vaginal sem causa estabelecida", explica a ginecologista Erica Mantell. De acordo com a médica, quando a mulher apresenta estas doenças, existe aumento do risco de doenças tromboembólicas, como coágulos nas pernas, ou pulmão e derrame, situações graves e com grande risco de morte.
Existem alternativas naturais ao tratamento com reposição hormonal
Verdade. Segundo Erica, "mulheres que apresentam hipertensão arterial, câncer de mama ou endométrio e doença hepática devem realizar o controle médico rigoroso dos sintomas da menopausa, que podem ser amenizados com medicamentos alternativos, como a soja, vitaminas e fitoterápicos. Em alguns casos, são prescritos antidepressivos e remédios para diminuir a ansiedade, irritabilidade e insônia nesta fase".A reposição hormonal provoca ganho de peso
Verdade. "A terapia faz uso de hormônios derivados de estrogênio, progesterona e testosterona e a própria ação destas substâncias no organismo pode provocar o ganho de peso. Para evitar o problema, é fundamental controlar a alimentação e praticar atividades físicas regulares. Vale ressaltar que a menopausa promove a redução do metabolismo, que eleva naturalmente a tendência em engordar, inclusive em mulheres que não são submetidas ao tratamento com hormônios".
A reposição hormonal melhora a qualidade de vida da mulher na menopausa
Verdade. De acordo com Erica, "o tratamento com reposição hormonal é capaz de controlar os sintomas desagradáveis da fase, como as ondas de calor, insônia, irritabilidade, diminui o ressecamento vaginal e aumenta a libido, previne e melhora casos já estabelecidos de osteoporose, diminui o risco de doenças cardiovasculares e infartos, melhora a aparência do cabelo e pele, evita sangramento vaginal irregular e ainda pode atuar na prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Mal de Alzheimer". Para Denise, todos estes benefícios melhoram a qualidade de vida da mulher de forma global: "Mulheres que fazem reposição ficam mais dispostas, têm índices menores de depressão, dormem melhor, sentem mais desejo sexual e prazer nas relações".
A reposição hormonal não pode ser feita por longos períodos
Verdade. "O tempo de duração do tratamento é variável e será determinado pela avaliação do ginecologista. Em geral, a reposição hormonal pode durar de três a cinco anos, mas não é o tempo de exposição aos medicamentos que determinam os riscos à saúde. Mulheres com doenças que contraindiquem a terapia não podem ser submetidas ao tratamento de forma alguma", diz Denise.
A terapia de reposição hormonal aumenta a libido
Verdade. Para Erica, "a libido está relacionada a diversos fatores, os principais componentes são emocionais e psicológicos. Durante a menopausa, o desejo sexual da mulher tende a diminuir, já que costuma ficar irritada, ter insônia ou o sono interrompido pelas ondas de calor, além do ressecamento vaginal. Quando os sintomas passam a ser controlados com a reposição hormonal, a mulher fica mais relaxada, confiante e o ato sexual se torna mais confortável e prazeroso".
O tratamento deve ser iniciado junto com os primeiros sintomas da menopausa
Parcialmente verdade. "A terapia hormonal pode ser iniciada a partir dos primeiros sintomas, que tendem a surgir alguns anos antes da menopausa. Em geral, o período ocorre dos 48 aos 52 anos de idade e o tratamento pode ser instituído pelo ginecologista de acordo com o desenvolvimento de novos sintomas", diz Erica. Fonte: GNT.Globo
Assista agora esse vídeo e entenda melhor sobre a Reposição Hormonal:
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