“Atualmente, não existe nenhum exame capaz de diagnosticar a esquizofrenia,
explica o psicanalista clínico Paulo Velasco"
Apesar de toda a
complexidade que envolve a identificação do transtorno, alguns métodos
podem facilitar o diagnóstico. Paulo cita que o psiquiatra responsável
deve levantar o histórico do paciente com a família, o que pode facilitar a distinção dos sintomas, e aplicar testes psicoterápicos a fim de avaliar a saúde mental.
Além disso, a psiquiatria diz que o profissional deve utilizar os critérios
presentes no DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos
Mentais, principal guia de saúde mental) e no CID-10 (Classificação
Internacional de Doenças) para comparar a combinação de
sintomas com o período de permanência (que varia de acordo com a
diretriz). Esses recursos podem diferenciar um quadro de esquizofrenia
dos chamados “falsos positivos”, que apresentam sinais parecidos com os
do transtorno, mas são ocasionados por outros fatores, como o consumo
excessivo de álcool e drogas.
O caminho para superar
Se diagnosticar a esquizofrenia é uma tarefa complexa, tratá-la pode ter o mesmo grau de dificuldade. O tratamento passa pelo farmacológico, em que
os remédios antipsicóticos têm um papel central, associado ao tratamento
psicossocial: terapia individual (coping, laborterapia, terapia
ocupacional), terapia familiar, terapia em grupo, entre outras. O
profissional revela que muitos precisam do tratamento para toda a vida;
porém, atualmente, entre 11% e 13% dos pacientes alcançam a cura total, sem qualquer sequela psíquica, comportamental, afetiva ou social. Fonte: altoastral.com.br
Veja neste vídeo a importância a importância do diagnóstico da esquizofrenia:
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