"Doença infecciosa não contagiosa que se apresenta com características
clínicas e epidemiológicas diversas em cada área geográfica"
Trata-se de uma zoonose urbana e periurbana dividida em quatro grupos: leishmaniose cutânea, que é a que produz exclusivamente lesões cutâneas, ulcerosas ou não, porém limitadas; leishmaniose cutâneo-mucosa ou leishmaniose mucocutânea, caracterizada por formas que se complicam frequentemente com o aparecimento de lesões destrutivas nas mucosas do nariz, boca e faringe; leishmaniose visceral ou calazar, formas viscerais em que o parasito tem afinidade (tropismo) com o SFM (sistema fogocítico mononuclear) do baço, do fígado, da medula óssea e dos tecidos linfoides ; leishmaniose cutânea difusa, formas dissiminadas cutâneas que se apresentam em indivíduos alérgicos ou, tardiamente, em pacientes que foram tratados de calazar.
O parasito responsável pelas leishmanioses humanas é um protozoário que durante seu ciclo evolutivo necessita de hospedeiros vertebrados e de hospedeiros invertebrados (flebótomos). Para identificar as diferentes estirpes isoladas foi elaborada uma classificação baseada fundamentalmente nas doenças que eles produzem, levando-se em conta o quadro clínico e também as características biológicas, geográficas e epidemiológicas.
Trata-se de uma zoonose urbana e periurbana dividida em quatro grupos: leishmaniose cutânea, que é a que produz exclusivamente lesões cutâneas, ulcerosas ou não, porém limitadas; leishmaniose cutâneo-mucosa ou leishmaniose mucocutânea, caracterizada por formas que se complicam frequentemente com o aparecimento de lesões destrutivas nas mucosas do nariz, boca e faringe; leishmaniose visceral ou calazar, formas viscerais em que o parasito tem afinidade (tropismo) com o SFM (sistema fogocítico mononuclear) do baço, do fígado, da medula óssea e dos tecidos linfoides ; leishmaniose cutânea difusa, formas dissiminadas cutâneas que se apresentam em indivíduos alérgicos ou, tardiamente, em pacientes que foram tratados de calazar.
O parasito responsável pelas leishmanioses humanas é um protozoário que durante seu ciclo evolutivo necessita de hospedeiros vertebrados e de hospedeiros invertebrados (flebótomos). Para identificar as diferentes estirpes isoladas foi elaborada uma classificação baseada fundamentalmente nas doenças que eles produzem, levando-se em conta o quadro clínico e também as características biológicas, geográficas e epidemiológicas.
L. brasilienses, L.chafasi, L.mexicana , L.amazonensis constituem exemplos de parasitos causadores de leishmanioses.
Para detectar uma infecção, costuma-se recorrer a um dos dois métodos seguintes: Inoculação do material suspeito (tecido, etc.) em um meio de cultura adequado; ou inoculação do tecido, devidamente triturado, em mais de um animal de laboratório muito suscetível, como o hamster (mesocricetus, aratus).
O vetor das leishmanioses é sempre um flebotomínio, que ao picar o indivíduo ou o animal parasitado retira junto com o sangue ou com a linfa intersticial as leishmanioses, que passarão a evoluir no interior do tubo digestivo, sofrendo muitas modificações.
Para detectar uma infecção, costuma-se recorrer a um dos dois métodos seguintes: Inoculação do material suspeito (tecido, etc.) em um meio de cultura adequado; ou inoculação do tecido, devidamente triturado, em mais de um animal de laboratório muito suscetível, como o hamster (mesocricetus, aratus).
O vetor das leishmanioses é sempre um flebotomínio, que ao picar o indivíduo ou o animal parasitado retira junto com o sangue ou com a linfa intersticial as leishmanioses, que passarão a evoluir no interior do tubo digestivo, sofrendo muitas modificações.
Ao alimentar-se com o sangue de outros animais ou pessoas, o inseto
passa a regurgitar o material aspirado. Fica assegurada desse modo, a
inoculação de formas infectantes em um novo hospedeiro vertebrado,
completando assim o ciclo evolutivo do parasito e a sua propagação a
novos indivíduos suscetíveis.
Os flebotomínios são pequenos, muito pilosos de cor palha ou castanhos claros, facilmente reconhecidos pela atitude que assumem quando pousados, permanecendo com as asas entreabertas e ligeiramente levantadas, ao invés de se cruzarem sobre o dorso. São conhecidos como: "cangalha", "orelha de veado": "mosquito palha", "tabuira", e etc. Apenas dois gêneros são realmente importantes para a epidemiologia das leishmanioses: Lutzumira, cujas fêmeas picam o homem (leishmaniose da América) e Phlebotomus, responsáveis pelas leishmanioses da África, da Europa e da Ásia.
Os animais reservatórios são os roedores, marsupiais (Didelphis) e cães domésticos. Dependendo do tipo de leishmaniose e da região endêmica, a doença recebe um nome característico de cada região, de acordo com a sua origem: "botão do oriente", "úlcera ou botão de Bikra (Argélia )", gafsa (Tunísia), Bagdá (Iraque), espúndia, úlcera de Bauru, ferida brava, úlcera de los chicleros, "bay sore".
Os flebotomínios são pequenos, muito pilosos de cor palha ou castanhos claros, facilmente reconhecidos pela atitude que assumem quando pousados, permanecendo com as asas entreabertas e ligeiramente levantadas, ao invés de se cruzarem sobre o dorso. São conhecidos como: "cangalha", "orelha de veado": "mosquito palha", "tabuira", e etc. Apenas dois gêneros são realmente importantes para a epidemiologia das leishmanioses: Lutzumira, cujas fêmeas picam o homem (leishmaniose da América) e Phlebotomus, responsáveis pelas leishmanioses da África, da Europa e da Ásia.
Os animais reservatórios são os roedores, marsupiais (Didelphis) e cães domésticos. Dependendo do tipo de leishmaniose e da região endêmica, a doença recebe um nome característico de cada região, de acordo com a sua origem: "botão do oriente", "úlcera ou botão de Bikra (Argélia )", gafsa (Tunísia), Bagdá (Iraque), espúndia, úlcera de Bauru, ferida brava, úlcera de los chicleros, "bay sore".
A leishmaniose apresenta ampla distribuição no Brasil, Venezuela, Guiana
Francesa, América Central, nas áreas florestais dos Andes, Suriname,
Panamá, Oriente Médio, região neotropical e planície litorânea do golfo
do México, Guatemala, Belize, Bacia Amazônica e outros.
O controle da doença é feito através do combate aos insetos por meio de inseticidas. Além disto, deve-se evitar os locais já sabidamente frequentados pelos flebótomos ao entardecer e ao diagnosticar os animais domésticos, tratá-los logo que se suspeite dos sintomas da doença.
O tratamento é específico para cada tipo de leishmaniose através de drogas também especificadas. Fonte: fiocruz.br
O controle da doença é feito através do combate aos insetos por meio de inseticidas. Além disto, deve-se evitar os locais já sabidamente frequentados pelos flebótomos ao entardecer e ao diagnosticar os animais domésticos, tratá-los logo que se suspeite dos sintomas da doença.
O tratamento é específico para cada tipo de leishmaniose através de drogas também especificadas. Fonte: fiocruz.br
Veja o vídeo sobre a doença para que você se previna no intuito de não contraí-la:
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