"A Síndrome de Dor Complexa Regional não é uma doença muito conhecida,
porém é uma das condições dolorosas mais difíceis de se tratar"
Entre
seus principais sintomas estão dor severa, em queimação, e
hipersensibilidade ao toque. Geralmente, a SDCR acontece após uma lesão
ou fratura, que acaba gerando uma dor desproporcional ao evento
causador. Ainda não há consenso quanto às causas específicas e o
mecanismo de desenvolvimento da doença.
A SDCR acomete geralmente uma extremidade da pessoa: cerca de 60% dos
pacientes apresentam a enfermidade em um membro superior; 40% no membro
inferior. Além da dor, a doença também leva a mudança de cor,
temperatura e inchaço na extremidade envolvida. Estas mudanças são
chamadas de mudanças vasomotoras e estão relacionadas a uma disfunção
dos nervos simpáticos.
O diagnóstico de SDCR atualmente é divido em dois tipos distintos: a
SDCR tipo II envolve a lesão de um nervo e a SDCR não. O desenvolvimento
da doença é dividido em 3 fases. Na fase 1, há dor latejante, alodinia
(hipersensibilidade ao toque) e alterações vasomotoras. A fase 2 se
caracteriza por piora do inchaço e espessamento da pele. Na fase 3,
acontecem alterações atróficas e disfunção, como limitação do movimento,
rigidez e atrofia do membro.
A pessoa com SDCR desenvolve um grande medo de alguém ou algo tocar a
área afetada pela doença. O contato com a água, durante o banho, ou até
mesmo o contato com a roupa, geram uma dor insuportável para esses
pacientes.
Quanto mais cedo se inicia o tratamento, maiores são as chances de
sucesso. O tratamento para SDCR deve envolver a atuação de uma equipe
multiprofissional, contando com medicina da dor, fisioterapia,
psicologia e psiquiatria.
Além do tratamento medicamentoso, os bloqueios simpáticos são boas
alternativas para promover o controle da dor. A fisioterapia é
essencial, para promover uma gradual utilização da área envolvida.
Exercícios físicos também são indicados nesse sentido. Outra parte
importante do tratamento envolve Psicologia e Psiquiatria, para abordar
aspectos psíquicos que costumam estar presentes no quadro, como
ansiedade, depressão ou transtorno somatoforme. Fonte: singular.med.br
Assista o vídeo e confira todo o histórico dessa síndrome:
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