"A
síndrome de Irlen é, junto com a dislexia de desenvolvimento, uma das
principais causas de dificuldade de leitura e aprendizagem"
Trata-se de
uma sensibilidade específica a alguns espectros da luz que dificultam a
concentração.
Os
principais sintomas da síndrome são a alta sensibilidade à luz, a
restrição do campo visual periférico, a dor de cabeça e as dificuldades
de manter o foco durante a leitura, de adaptação a contrastes e
concentração.
“A dificuldade (de quem tem a síndrome) é focalizar aquilo que se tem intenção de forma instintiva. Então, ele tem que fazer um esforço, o que causa dor de cabeça e cansaço em atividades que são rotineiras para a maioria das pessoas”, explica o oftalmologista Ricardo Guimarães, fundador e presidente do Hospital de Olhos Minas Gerais. Segundo o médico, como a síndrome é uma doença cerebral, e não visual, é possível que exames oftalmológicos de rotina apresentem “normalidade total” e, ainda assim, a pessoa possua a síndrome. O diagnóstico só é feito por uma série de testes multidisciplinares.
“A dificuldade (de quem tem a síndrome) é focalizar aquilo que se tem intenção de forma instintiva. Então, ele tem que fazer um esforço, o que causa dor de cabeça e cansaço em atividades que são rotineiras para a maioria das pessoas”, explica o oftalmologista Ricardo Guimarães, fundador e presidente do Hospital de Olhos Minas Gerais. Segundo o médico, como a síndrome é uma doença cerebral, e não visual, é possível que exames oftalmológicos de rotina apresentem “normalidade total” e, ainda assim, a pessoa possua a síndrome. O diagnóstico só é feito por uma série de testes multidisciplinares.
Patologia prejudica aspectos além da visão
A
síndrome de Irlen, ou síndrome escotópica sensitiva, foi identificada
pela norte-americana Helen Irlen, em 1983, e afeta diversos aspectos da
vida de quem possui. No Brasil, a síndrome é reconhecida há apenas seis
anos.
Segundo
a Fundação Hospital de Olhos, cerca de 85% do que o paciente enxerga é
captado pela percepção do ambiente, o que inclui a noção motora e
sensorial. Por isso, a síndrome é estudada por profissionais de várias
áreas, como da psicologia, da psicopedagogia, da fonoaudiologia, da
terapia ocupacional e da fisioterapia.
O
médico oftalmologista e presidente do Hospital de Olhos de Minas
Gerais, Ricardo Guimarães, atenta para a falta de atenção que hoje é
dada à patologia nos consultórios de oftalmologia.
De
acordo com ele, o médico precisa se preocupar com todos os pontos da
visão do paciente, e ir além da receita de óculos para que os casos de
síndrome de Irlen possam ser identificados mais cedo.
O que é ?
Uma disfunção cerebral no processamento da imagem, devido a uma sensibilidade na percepção da luz.
Sintomas
- Sensibilidade à luz (luz do Sol, luzes fortes, fluorescentes, faróis, iluminação nas ruas);
-
estresse e esforço ao realizar tarefas rotineiras (atividades visuais,
audição, assistir à TV, visualização de cores, uso do computador);
- dores de cabeça ao ler;
- dificuldade para acompanhar objetos em movimento;
- dificuldade em dirigir à noite;
- cansaço/fadiga em atividades rotineiras;
- baixa concentração no estudo e ao realizar provas;
- percepção de profundidade comprometida;
- déficit de atenção;
- náuseas, tontura e dores de estômago ao ler;
- ansiedade/nervosismo.
Tratamento
Não
há um tratamento padrão, já que a síndrome de Irlen não se manifesta da
mesma forma em todas as pessoas. No entanto, o tratamento mais comum é o
uso dos filtros coloridos para neutralizar o contraste luminoso, e para cada caso é recomendada uma cor específica. Fonte: saomiguelbh.com.br
Assista este vídeo para maiores informações sobre a Síndrome de Irlen:
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