"A síndrome do encarceramento consiste
em paralisia quase completa"
Estado de alerta e função mental não são
afetados. As pessoas não conseguem fazer expressões faciais, mover-se,
falar ou comunicar-se por conta própria, mas podem mover os olhos para
cima e para baixo e pisca. A síndrome de encarceramento pode resultar de:
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Algum distúrbio (quase sempre um acidente vascular cerebral), que destrói a parte média do tronco cerebral, mas não afeta as partes do cérebro que controlam a consciência e função mental (a parte superior do tronco cerebral e do cérebro).
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Raramente, completa paralisia dos nervos periféricos e músculos, como pode resultar de síndrome de Guillain-Barré grave.
Pessoas com síndrome de encarceramento não podem mover a parte de
baixo de sua face, mastigar, engolir, falar, mover seus membros nem
mover os olhos de um lado para o outro. Elas podem ter dificuldade para
respirar. A doença se assemelha ao coma porque as pessoas não têm
nenhuma maneira óbvia de responder, embora estejam completamente
conscientes. No entanto, elas podem mover os olhos para cima e para
baixo. Se os cuidadores não percebem os movimentos dos olhos, as pessoas
com síndrome de encarceramento podem equivocadamente ser consideradas
sem consciência do que ocorre ao seu redor e incapazes de pensar ou se
comunicar. As pessoas com esta síndrome podem aprender a se comunicar,
abrindo e fechando os olhos em resposta a perguntas.
A recuperação das pessoas depende da causa e gravidade da
síndrome. Por exemplo, se a causa for um pequeno acidente vascular
cerebral e as pessoas não estão completamente paralisadas, as pessoas
podem recuperar o suficiente para fazer algumas tarefas cotidianas, como
comer e falar, por conta própria. Se o acidente vascular cerebral for
grande, a maioria das pessoas precisa de assistência de enfermagem em
tempo integral de forma permanente.
Diagnóstico
Neste vídeo você entenderá com mais propriedade sobre a síndrome do encarceramento na entrevista com um neurologista:
Uma vez que esta síndrome pode ser confundida com coma, os
médicos testam as pessoas que não se movem e parecem sem resposta,
pedindo-lhes para abrir e fechar os olhos. Os exames de imagem do
cérebro, como a imagem por ressonância magnética (IRM) e tomografia
computadorizada (TC), são feitos para determinar a causa, especialmente
para verificar se há distúrbios tratáveis que contribuem com o
problema.
Tratamento
O tratamento precoce envolve corrigir eventuais condições que
podem contribuir para a síndrome. Tratamento de longa duração é o mesmo
para as pessoas em coma (Tratamento em longo prazo),
particularmente as medidas para evitar problemas que possam ser
causadas pela imobilização, tais como úlceras de decúbito e rigidez
permanente dos músculos (contrações). As pessoas que têm dificuldade em
respirar podem precisar de ajuda com a respiração, como a ventilação
mecânica.
As pessoas com a síndrome de encarceramento podem aprender a se
comunicar usando um dispositivo de entrada de computador controlado pelo
movimento dos olhos. Fonoaudiólogos podem ajudá-las a desenvolver um
código de comunicação usando piscar de olhos. Se elas recuperam uso de
outra parte do corpo (como um polegar ou do pescoço), elas podem se
comunicar de outras formas.
Como a comunicação geralmente pode ser estabelecida, as pessoas
afetadas devem tomar suas próprias decisões de saúde. No entanto, as
pessoas afetadas ficam frequentemente muito deprimidas e podem precisar
ser aconselhadas por um profissional de saúde mental, especialmente
quando estão considerando intervenções médicas futuras e medidas de
suporte de vida. Se necessário, a depressão é tratada. Fonte: merckmanuals.com/pt-us
Neste vídeo você entenderá com mais propriedade sobre a síndrome do encarceramento na entrevista com um neurologista:
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