"A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é um termo aplicado a uma
associação de sintomas, que consistem mais frequentemente de dor
abdominal, estufamento, constipação ("intestino preso") e diarreia.
Muitos pacientes com SII alternam diarreia com constipação. Pode haver
muco presente junto às fezes"
Não se trata de um defeito anatômico ou estrutural. Não é uma desordem física ou química identificável. Não é um câncer e tampouco irá causá-lo. Não causa outras doenças gastrointestinais. Em palavras médicas, não há doença orgânica detectável.
A SII é uma desordem funcional do intestino. Não há sinal de doença que possa ser visto ou medido, mas o intestino não está funcionando normalmente. É um problema comum, afetando cerca de uma a cada cinco pessoas nos Estados Unidos, mais comum em mulheres, e mais frequente em momentos de estresse emocional. Geralmente tem início na fase de adolescência ou de adulto jovem, raramente aparecendo pela primeira vez após os 50 anos de idade.
O que parece ocorrer é uma associação entre um distúrbio da motilidade intestinal (as contrações musculares rítmicas dos intestinos que levam a comida digerida adiante) e uma percepção anormal de estímulos no intestino, que em pessoas sem o problema não acarretariam qualquer desconforto (por exemplo, pessoas com SII sentem desconforto decorrente da presença de volumes normais de gás dentro dos intestinos, coisa que indivíduos normais não sentem).
Quais os sintomas da SII?
Não se trata de um defeito anatômico ou estrutural. Não é uma desordem física ou química identificável. Não é um câncer e tampouco irá causá-lo. Não causa outras doenças gastrointestinais. Em palavras médicas, não há doença orgânica detectável.
A SII é uma desordem funcional do intestino. Não há sinal de doença que possa ser visto ou medido, mas o intestino não está funcionando normalmente. É um problema comum, afetando cerca de uma a cada cinco pessoas nos Estados Unidos, mais comum em mulheres, e mais frequente em momentos de estresse emocional. Geralmente tem início na fase de adolescência ou de adulto jovem, raramente aparecendo pela primeira vez após os 50 anos de idade.
O que parece ocorrer é uma associação entre um distúrbio da motilidade intestinal (as contrações musculares rítmicas dos intestinos que levam a comida digerida adiante) e uma percepção anormal de estímulos no intestino, que em pessoas sem o problema não acarretariam qualquer desconforto (por exemplo, pessoas com SII sentem desconforto decorrente da presença de volumes normais de gás dentro dos intestinos, coisa que indivíduos normais não sentem).
Quais os sintomas da SII?
Dor e desconforto abdominal associado com alterações nas fezes são os
principais sintomas, os quais variam entre as pessoas. Pessoas
apresentam constipação, outros diarreia ou ainda alternância entre
diarreia e constipação. Alguns referem sensação de estufamento e
distensão abdominal, decorrente da fermentação de gases no cólon.
A SII afeta os movimentos do cólon, o transporte de gases e fezes e a quantidade de líquido absorvido. Nos pacientes afetados, os movimentos do cólon podem estar aumentados, impulsionando muito rapidamente o bolo fecal, não permitindo a adequada absorção desse fluido, deixando as fezes com excesso de água, o que se manifesta como diarreia. Por outro lado, quando o intestino trabalha muito lentamente, comum na SII, as fezes ficam em contato por muito tempo com as paredes intestinais, favorecendo uma maior absorção de água, deixando-as endurecidas e secas, características da constipação intestinal.
Sangramento, febre, perda de peso e dor abdominal persistente e contínua não são sintomas da Síndrome e indicam outros problemas que precisam ser investigados.
Como a alimentação interfere nos sintomas da SII?
A SII afeta os movimentos do cólon, o transporte de gases e fezes e a quantidade de líquido absorvido. Nos pacientes afetados, os movimentos do cólon podem estar aumentados, impulsionando muito rapidamente o bolo fecal, não permitindo a adequada absorção desse fluido, deixando as fezes com excesso de água, o que se manifesta como diarreia. Por outro lado, quando o intestino trabalha muito lentamente, comum na SII, as fezes ficam em contato por muito tempo com as paredes intestinais, favorecendo uma maior absorção de água, deixando-as endurecidas e secas, características da constipação intestinal.
Sangramento, febre, perda de peso e dor abdominal persistente e contínua não são sintomas da Síndrome e indicam outros problemas que precisam ser investigados.
Como a alimentação interfere nos sintomas da SII?
Para muitas pessoas com SII a atenção na escolha dos alimentos é
fundamental. É importante anotar e avaliar diariamente quais são os
alimentos que causam mais sintomas. Além das orientações sugeridas pelos
médicos, uma orientação alimentar específica e personalizada ajuda
muito no controle dos sintomas.
O que causa a SII?
O que leva uma pessoa a ter SII e outra não? Ainda ninguém sabe. Os
sintomas não são causados por uma alteração orgânica específica
(doença). Os estudos têm demonstrado que na verdade, o intestino destas
pessoas parece ter uma sensibilidade aumentada (são mais sensíveis) a
diferentes estímulos como determinados alimentos e a ansiedade (Estresse).
Abaixo estão listadas as principais teorias da SII: Os movimentos de propulsão do intestino (peristalse) parecem não funcionar adequadamente. Há contrações uniformes da musculatura (espasmos) ou mesmo a parada dos movimentos.
A camada superficial do intestino grosso é responsável pela troca de fluidos entre as fezes e o organismo. Em pacientes com SII, os movimentos do cólon podem estar aumentados, impulsionando muito rapidamente o bolo fecal, não permitindo a adequada absorção desse fluido, deixando as fezes com excesso de água, o que se manifesta como diarreia. Por outro lado, quando o intestino trabalha muito lentamente, comum na SII, as fezes ficam em contato por muito tempo com as paredes intestinais, favorecendo uma maior absorção de água , deixando-as endurecidas e secas, características da constipação intestinal.
Como o coração e os pulmões, o cólon é parcialmente controlado pelo sistema nervoso autônomo (não controlado pela nossa vontade), que comprovadamente sofre interferência do nosso estado emocional , como ansiedade e estresse. Com isto pode trabalhar mais rápido, mais lentamente ou contrair de forma desordenada (espasmo).
Os seguintes fatos parecem estar ligados com piora dos sintomas:
Abaixo estão listadas as principais teorias da SII: Os movimentos de propulsão do intestino (peristalse) parecem não funcionar adequadamente. Há contrações uniformes da musculatura (espasmos) ou mesmo a parada dos movimentos.
A camada superficial do intestino grosso é responsável pela troca de fluidos entre as fezes e o organismo. Em pacientes com SII, os movimentos do cólon podem estar aumentados, impulsionando muito rapidamente o bolo fecal, não permitindo a adequada absorção desse fluido, deixando as fezes com excesso de água, o que se manifesta como diarreia. Por outro lado, quando o intestino trabalha muito lentamente, comum na SII, as fezes ficam em contato por muito tempo com as paredes intestinais, favorecendo uma maior absorção de água , deixando-as endurecidas e secas, características da constipação intestinal.
Como o coração e os pulmões, o cólon é parcialmente controlado pelo sistema nervoso autônomo (não controlado pela nossa vontade), que comprovadamente sofre interferência do nosso estado emocional , como ansiedade e estresse. Com isto pode trabalhar mais rápido, mais lentamente ou contrair de forma desordenada (espasmo).
Os seguintes fatos parecem estar ligados com piora dos sintomas:
*Refeições volumosas.
*Grande quantidade de gases no intestino grosso.
*Medicamentos.
*Trigo, centeio, cevada, aveia, cereais, chocolate, leite e derivados, álcool.
*Bebidas que contém cafeína: café, chá e colas. Favorecem o desencadeaento de estresse e ansiedade e labilidade emocional.
*Pesquisas revelam que mulheres com a SII apresentam exacerbação dos sintomas no período menstrual, sugerindo relação com os hormônios femininos.
Como o estresse afeta a SII?
Estresse - sensação de cansaço físico e mental, preocupações, nervosismo
- estimulam contrações (espasmos) no cólon de pessoas com a Síndrome do
Intestino Irritável. O cólon possui uma vasta rede de nervos que se
conectam com o cérebro. Esta via nervosa coordena o ritmo normal das
contrações dos músculos do intestino grosso. Em situações de estresse,
ansiedade, esta mesma via pode causar desconforto abdominal. Pessoas
frequentemente experimentam cólicas, desconforto abdominal ou até mesmo
diarreia quando estão nervosas ou agitadas. Mas em portadores da SII, o
cólon manifesta-se de maneira muito mais intensa a essas situações. Além
disto, o estresse tende a deixar as pessoas mais sensíveis a
determinados estímulos.
Como é feito o diagnóstico da SII?
O diagnóstico é feito tendo como base a história clínica e exame físico.
Não há nenhum teste específico para confirmação da síndrome, na
verdade, utilizam-se exames e testes laboratoriais para excluir outras
doenças que possam ter sintomas semelhantes. Estes testes incluem exames
de sangue e fezes, (endoscopia digestiva alta, colonoscopia (endoscopia
digestiva baixa) e raio X especiais.
Como é feito o tratamento da SII?
O tratamento da SII irá depender da aceitação dele. Na verdade o
primeiro e grande objetivo é a conscientização do quadro, como ele
ocorre, o que faz melhorar e piorar os sintomas e a tranquilidade de que
não evoluirá para doença grave. A partir deste ponto, da aceitação do
quadro, o tratamento em si fica muito mais fácil.
Medicamentos são importantes para o alívio dos sintomas. Suplementos de fibras, às vezes laxantes, remédios para diarreia, calmantes, antiespasmódicos (para combater os espasmos do intestino) servem par melhorar muitos dos sintomas abdominais. Muitas vezes antidepressivos apresentam grande efeito calmante e analgésico, com boa resposta ao tratamento. Fonte: fbg.org.br
Medicamentos são importantes para o alívio dos sintomas. Suplementos de fibras, às vezes laxantes, remédios para diarreia, calmantes, antiespasmódicos (para combater os espasmos do intestino) servem par melhorar muitos dos sintomas abdominais. Muitas vezes antidepressivos apresentam grande efeito calmante e analgésico, com boa resposta ao tratamento. Fonte: fbg.org.br
Veja o vídeo médico sobre essa síndrome dolorosa:
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