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Transtornos Dissociativos - Distúrbios Da Dupla Personalidade

"O transtorno dissociativo ou transtornos dissociativos, também conhecidos como transtornos conversivos, são bem mais antigos do que muitos possam supor"
 
A histeria já havia sido descrita em 400 a.C., mas foi Charcot quem se aprofundou no tema ao estudar possíveis alterações fisiológicas em pacientes histéricas.

Foi Freud quem primeiro considerou que estes quadros, com seus sintomas físicos difíceis de explicar, poderiam ter uma origem psicológica.

Quando se fala de transtorno conversivo, um componente físico está presente e pode se manifestar com alterações da função motora (de movimento) e também das funções sensoriais (visão, audição).

No transtorno dissociativo, as alterações se dão somente no plano psíquico com ruptura das funções da consciência, identidade, memória e percepção, sobretudo a do ambiente
.
Houve um filme muito interessante na década  de 60 – Cega de Amor – em que uma mulher surpreende o marido na cama com outra.

E a partir daí desenvolve um quadro de cegueira e de amnésia que envolve o episódio da traição.
 
Tanto o sensório quanto funções da consciência podem estar envolvidos nos transtornos dissociativos.
 

Classificação dos transtornos dissociativos:

 

  • Personalidade múltipla: Caracteriza-se pela presença de identidades distintas e parecem relacionas a traumas na infância, que podem incluir o abuso sexual infantil. O livro Sybil, de Flora R. Schreiber  descreve uma mulher que manifestava um quadro dissociativo com 16 personalidades; sendo duas delas masculinas.
  • Amnésia dissociativa: perda da memória que tem relação com estresse traumático.
  • Fuga dissociativa:  uma viagem súbita e insperada para longe de casa. A pessoa não consegue se lembrar do seu passado, em parte ou de todo ele. Há confusão quanto à identidade ou uma nova identidade pode estar presente.
  • Estupor dissociativo: caracteriza-se por um mutismo acinético – ficar completamente parado e sem balbuciar uma palavra.
  • Estados de transe e possessão: a pessoa incorpora uma entidade, que pode ser ou não religiosa. Exemplo: a Pomba Gira.
  • Transtornos dissociativos do movimento ( são também conversivos): paralisias fazem parte do quadro clínico.
  • Anestesia e perda sensorial dissociativas: o que está presente são sintomas de perda da sensibilidade, cegueira e surdez de origem psicológica.
  • Estado confusional psicogênico: confusão mental que não está relacionada a problemas orgânicos.
  • Estado crepuscular: ocorre um estreitamento do campo da consciência, do origem psíquica. A atenção fica restrita a questões internas da própria mente. Comportamentos impulsivos e agressivos estão presentes. São estados transitórios e frequentemente são acompanhados de amnésia lacunar -a pessoa não se recorda do que fez durante este estado.

 

Algumas diretrizes para o tratamento de um transtorno dissociativo

 

Algumas intervenções em psicoterapia têm se mostrado úteis no tratamento dos transtornos dissociativos, entre elas:
 
 
  • Terapia cognitiva
  • Terapia dinâmica
  • Hipnose
  • Terapia de apoio
 
Talvez abordagens mais abrangentes como a terapia focada nos esquemas, de Jeffrey Young ou a FAP possam levar a bons resultados.

Importante nas abordagens psicoterápicas é ajudar quem estiver com estes transtornos a resgatar suas memórias e trabalhar estes conteúdos nas sessões.

Psicotrópicos, como antidepressivos, antipsicóticos e benzodiazepínicos podem ser úteis para tratar quadros associados de depressão, ansiedade, insônia e agressividade. Fonte: medosefobias.com.br

Este vídeo retrata a problemática desse distúrbio psiquiátrico. Veja!

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