"O que leva uma pessoa a ter o impulso de furtar objetos, quase sempre
sem valor? Veja neste artigo como se comporta a cleptomania, quais são
as suas causas e os tratamentos possíveis"
De uma forma ou de outra, todos já ouvimos
falar da claptomania, chega numa cena de novela ou nas notícias da TV. A
cleptomania é um transtorno do controle de impulso e da conduta, que
possui como característica essencial a falha recorrente em resistir aos
impulsos de furtar itens, mesmo que eles não sejam necessários para o
seu uso pessoal ou em razão do seu valor monetário.
O
cleptomaníaco experimenta uma sensação crescente de tensão antes do
furto e, após realizá-lo, sente uma enorme sensação de prazer,
gratificação ou alívio.
A fixação e satisfação está no ato de furtar:
os objetos que são roubados possuem pouco valor para o indivíduo, que
normalmente possui condições para pagar por eles. Com frequência, os
oferece em doação ou os descarta. Apesar de não ser muito frequente, a
pessoa também pode chegar a colecionar tais objetos ou devolvê-los
disfarçadamente.
O ato é cometido sem planejamento ou sem levar em consideração as chances de serem surpreendidos
por uma figura de autoridade. O furto é sentido de maneira prazerosa
durante sua realização, nunca estando associado a sentimentos de raiva
ou vingança. Embora exista essa sensação de satisfação, geralmente os cleptomaníacos têm consciência de que estão fazendo algo errado e sem sentido, e tentam conter os impulsos do ato de roubar, mas sem obter sucesso.
Os efeitos da cleptomania
Além das complicações legais, o transtorno gera intenso desgaste emocional e psicológico, por provocar o medo de ser pego em flagrante. Diante de tanta pressão, é normal que a pessoa se sinta deprimida ou culpada após o furto.
Estudos
apontam que fatores biológicos desempenham um papel na cleptomania. O
transtorno estaria relacionado a rotas neurotransmissoras associadas a
adições comportamentais, que incluem aquelas que estão associadas aos
sistemas serotoninérgicos, dopaminérgicos e opioides.
A cleptomania é três vezes mais frequente em mulheres do que em homens e normalmente se inicia na adolescência (embora possa se iniciar em todas as faixas etárias, desde a infância até a terceira idade).
Como tratar a cleptomania?
O tratamento indicado para um cleptomaníaco é multidisciplinar, incluindo acompanhamento psiquiátrico e psicológico.
Ele se faz absolutamente necessário, já que o transtorno poder causar
inúmeras dificuldades legais, familiares, profissionais e pessoais,
contribuindo significativamente a inúmeros prejuízos na vida dessa
pessoa. Fonte: br.mundopsicologos.com
Veja no vídeo a seguir um noticiário sobre pessoas cleptomaníacas:
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