"A palavra é o código do pensamento. Tudo o que pensamos é traduzido
em palavras"
Em verdade, pensamos falando para nós mesmos em
autoconversas ou diálogos internos. As palavras que usamos têm tanta
significação para nossa mente que pessoas que emigram para outros países
e passam a falar numa língua diferente da que aprenderam na infância
continuam a fazer cálculos e a rezar na sua língua materna.
Quando a palavra é proferida, o pensamento adquire mais força e tende
a realizar-se em algum momento. Se além de proferida a palavra for
escrita, mais provável se torna sua concretização. Por isso, quando as
pessoas não querem que algo, que está no seu pensamento, produza efeito,
que sabidamente será negativo, evitam expressá-lo por palavras. E
quando o fazem, muitas pessoas dão três pancadas na madeira, acreditando
que assim bloqueiam sua consequência.
Formas-pensamento
Ao se produzirem pensamentos na mente, geram-se alterações elétricas
no córtex cerebral. O método de observação da atividade cerebral
enquanto pensamos, chamado tomografia por emissão de pósitrons (PET)
demonstra quais as áreas que estão em ação à medida que os pensamentos
se sucedem.
A alteração elétrica é o resultado de uma minúscula onda de energia,
chamada forma-pensamento. Cada forma-pensamento é formada para realizar a
intenção do pensamento e, nessa busca, ela se junta a outras
formas-pensamento semelhantes.
Cada forma-pensamento tem duas medidas: uma
frequência de vibração, que corresponde a sua intenção, e uma magnitude,
que corresponde à quantidade de desejo associada a ela. A magnitude será tanto maior quanto maior a atenção que se der a ela.
Quando a magnitude é forte e a pessoa expressa verbalmente o
pensamento, sua concretização decorre da ação da flutuação energética
sobre as partículas subatômicas, visando transformá-la em realidade.
Pensamentos positivos
Isso foi endossado pelo relato do médico Geoffrey Kurland em
entrevista publicada pela revista Veja. O
entrevistado, que sofreu um tipo de leucemia, disse, baseado em sua
experiência de sobrevivência a uma doença grave e frequentemente fatal,
que, para lidar com uma doença desse tipo, é preciso estar com a cabeça
em ordem, que, se a pessoa não controla seu lado emocional, a parte
física desaba, que o importante é colocar a estabilidade emocional
sempre como prioridade em qualquer situação e que, durante todo o tempo,
ele teve a ideia fixa de que iria melhorar e fazia tudo para ter
pensamentos positivos.
Essas afirmações significam que é preciso manter o controle dos
pensamentos, produzir permanentemente pensamentos de harmonia e de cura,
porque deles decorre o estado emocional e este se reflete no
funcionamento das células. É notável que ele tenha descoberto isso por
experiência pessoal – e relatado sua vivência no livro My Own Medicine
-, já que a maioria dos médicos alopatas é formada dentro do conceito de
que mente e emoções não devem ser levados em consideração, quando se
trata de estados doentios, principalmente de uma doença grave.
O motivo por que nem sempre os pensamentos positivos produzem o
resultado esperado é que as pessoas geralmente têm uma crença-raiz
negativa, cujo potencial emocional não é suplantado pela atividade
mental do momento. Por exemplo: há pessoas com a crença-raiz “eu sou
doente”. Por mais que queiram produzir pensamentos de cura, por trás de
tudo age essa crença, que anula todo o seu esforço por meio da dúvida
(“E seu eu não conseguir?”) ou da negação (“Esta doença é incurável. Por
que logo eu me curaria, se eu sempre fui doente?”).
Nas pessoas acostumadas ao pensamento lógico ou rigorosamente
científico, essa crença é muito mais difícil de ser superada. Essas
pessoas exigem a prova para poder acreditar que o resultado seja
possível. Entretanto, o que se pretende situa-se fora do pensamento
linear e fora das estatísticas científicas, porque refere-se a outro
nível vibratório, onde tudo é possível. Daí a razão por que muitos
médicos tendam sempre a enquadrar o paciente nos 90% que morrem de tal
ou qual doença e achem impossível que ele se situe nos 10% que se curam.
O pior é que, pensando negativamente, as pessoas também declaram isso
em conversas ou para si mesmas. E a palavra é lei para o cérebro.
Cuidado ao escolher as palavras
Por isso, é preciso cuidado com as palavras utilizadas. A maneira
como falamos reflete o que pensamos e condiciona nossas atitudes, nosso
comportamento e o efeito em nosso físico. As palavras usadas,
principalmente se repetidas frequentemente, ficam gravadas no
inconsciente e se tornam parte ativa da nossa condição. Quando doente,
nunca se deve referir à doença como sendo propriedade sua. Observamos os
pacientes dizerem a minha psoríase, o meu vitiligo, a minha alergia,
etc. É preciso afastar a doença de si e referir-se a ela como algo que
está ali, mas não faz parte do seu ser. E, quando usar um medicamento,
pensar e declarar que aquele remédio está trazendo a saúde plena.
O não
Fato importante: é preciso expressar sempre o que quer e nunca o que
não quer. A palavra “não” não é processada pelo cérebro, porque só
existe na linguagem, não existe na experiência. Pensar em não nada traz à
mente, mas pensar em não ter a doença traz a representação mental da
doença. O que não se quer é o problema, o que se quer é a solução. É
preciso pensar na solução e expressá-la verbalmente, porque as palavras
têm força criadora. Fonte: dermatologia.net
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