"As mulheres falam demais? Pensam demais? Problematizam
demasiadamente? Essas são expressões e estereótipos comuns dentro da
nossa sociedade"
A teoria pode até ser verdadeira, mas a ciência é quem
pode responder à essa discrepância de comportamento entre os gêneros. E a
resposta é simples: o cérebro feminino é mais ativo do que o masculino.
O estudo científico que provou essa afirmação é considerada a maior
análise de imagens já realizadas pelos cientistas. Mais de 45 mil
tomografias foram analisadas e o resultado da pesquisa confirma que em
algumas áreas o cérebro das mulheres é de fato, mais ativo do que nos
homens.
O fluxo sanguíneo também se mostrou mais elevado que nas mesmas
regiões masculinas. Um dos resultados dessa capacidade mostrou a
tendência das mulheres em serem mais focadas que os homens, assim como
de sentir maior empatia pelo próximo.
Ao mesmo tempo, a pesquisa também demonstrou que as áreas afetadas
fazem das mulheres pessoas mais vulneráveis para se sentirem ansiosas.
Mas porque esses resultados são relevantes para a ciência?
Os cientistas afirmam que o estudo oferece dados cruciais e
significativos para compreender porque certos distúrbios e doenças
mentais são mais comuns em mulheres ou em homens.
“As mulheres têm taxas significativamente mais altas de Alzheimer,
depressão e distúrbios de ansiedade, enquanto os homens têm taxas mais
altas de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, assim
problemas relacionados à conduta”, afirma a pesquisa.
Para os pesquisadores esses resultados podem “definir precisamente a
base fisiológica e estrutural das diferenças de gênero na função
cerebral, a fim de iluminar a doença de Alzheimer”.
A ideia inicial da pesquisa era não fazer distinções de gênero no processo da análise das imagens.
O plano foi realizado com 119 voluntários saudáveis e 26 mil
pacientes que sofriam de distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia,
transtorno bipolar e outros traumas cerebrais.
Ao todo, 128 regiões do cérebro foram rastreadas para a análise. Ao
fim da pesquisa, a distinção de gênero mostrou-se uma opção ainda mais
profunda para obter as respostas de acordo com os números reais da
doença distribuídas entre homens e mulheres.
O autor da pesquisa, o psiquiatra Daniel G. Amen, explica sobre a necessidade do direcionamento em seu estudo.
“Esse é um estudo muito importante para nos ajudar a entender a base
genética das diferenças no cérebro. A confiabilidade das diferenças
identificadas entre homens e mulher foram importantes para compreender a
base genética de risco para distúrbios cerebrais como a doença de
Alzheimer”, ele diz, em entrevista ao jornal científico “Science Daily“.
O resultado de hoje servirá como base para a medicina baseada no gênero e as necessidades específicas de cada um.
[…] Isso é essencial para o desenvolvimento de medicamentos precisos no tratamento do cérebro no futuro”, ele esclarece. Fontes: sciencedaily.com / content.iospress.com / vix.com / dailymail.co.uk / fatosdesconhecidos.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário