"Opioides são o tipo com maiores riscos de danos à saúde, afirma novo relatório da ONU"
Cerca de 29,5 milhões de pessoas ao redor do
mundo, o equivalente a 0,6% da população global de adultos, apresentam
transtornos ligados ao consumo de drogas, entre eles, a dependência.O
dado está no mais recente Relatório Mundial sobre Drogas, lançado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC).
O estudo concluiu que, ao todo, cerca de 250 milhões de pessoas — ou
seja, 5% da população mundial — usaram drogas em 2015 (um dos anos nos
quais o levantamento se baseia), número que supera todos os encontrados
nos últimos anos. A droga mais usada é a maconha: por 183 milhões de pessoas, isto é, 3,8% da população adulta do globo.
Entre as substâncias, entretanto, são os opioides
— como a heroína e demais remédios analgésicos — os destacados pelos
pesquisadores como os que oferecem mais riscos, com 70% de chance de
provocar um impacto negativo na saúde.
Perigo desconhecido
Os riscos também são grandes quando se trata das chamadas novas substâncias psicoativas (NPS), que, por serem pouco conhecidas ainda, expõem os usuários a um conteúdo e a uma dosagem incertos. E são muitas as substâncias novas: 483, número que quase dobrou em comparação com o mesmo estudo em 2012, quando eram 260 listadas.
Os riscos também são grandes quando se trata das chamadas novas substâncias psicoativas (NPS), que, por serem pouco conhecidas ainda, expõem os usuários a um conteúdo e a uma dosagem incertos. E são muitas as substâncias novas: 483, número que quase dobrou em comparação com o mesmo estudo em 2012, quando eram 260 listadas.
O crescimento da
variedade de opioides também preocupa. Outro problema é a sua
disponibilidade. A compra é feita tanto de forma legal quanto ilegal, um
mercado negro que se aproveita de remédios legais desviados.
Outros
saltos de produção destacados pelos especialistas são o da cocaína e do
ópio. O cultivo de arbusto de coca cresceu 30%, puxado por mais
plantações na Colômbia. Já o ópio aumentou em um terço sua produção de
2015 para 2016, devido a maiores rendimentos da papoula no Afeganistão. Fonte: revistagalileu.globo.com
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