"Antes de tudo, saiba que não existe um modelo certo. A opção de quem vai cuidar do bebê enquanto os pais trabalham deve ser decidida em conjunto e de acordo com a realidade de cada família"
Vencida a licença-maternidade, as mães precisam voltar ao
trabalho, e a grande questão vem à tona: quem vai cuidar do pequeno?
Vale contratar uma babá? É melhor deixar a criança numa creche? Ou o
mais seguro é recorrer à ajuda da avó?
O ideal é que os pais tomem a decisão durante a gravidez
para que o assunto não deixe a mamãe ansiosa. De qualquer forma, não
existe resposta definitiva para o dilema. Cada família vai encontrar a
solução que mais se adapte à sua realidade. Veja os prós e os contras
das três opções:
Avó
Solicitar o auxílio da mãe ou da sogra é sem dúvida a
alternativa que vai deixar os pais mais tranquilos. Isso porque, além da
experiência, a avó nutre um imenso carinho pela criança e seria incapaz
de maltratá-la. Mas há também desvantagens. Primeiro, ela pode querer
educar o bebê a seu modo, usando, inclusive, alguns conceitos já
ultrapassados. Além disso, nem o pai e muito menos a mãe vão se sentir à
vontade em chamar a atenção quando ela fizer algo errado. Por fim, avó
que é avó muitas vezes mima os netos – libera o doce antes do jantar,
por exemplo.
Babá
É uma profissional e você poderá orientá-la sobre como quer
que seu filho seja educado. Se o serviço não agradar, vale dispensá-la e
contratar outra pessoa. Mas é preciso fiscalizar para ter certeza de
que ela esteja cuidando bem da criança. Uma dica para averiguar seu
trabalho é, às vezes, passar em casa nos momentos em que ela costuma
ficar com o bebê e ver como ela se comporta. Outra desvantagem é que a
babá pode faltar e deixar todos na mão.
Creche ou berçário
Esses estabelecimentos contam com profissionais treinados
para dar o estímulo correto à cada faixa etária. Além disso, a criança
não sofrerá maus-tratos porque todos os empregados estão sob a constante
fiscalização dos órgãos públicos. Mas prepare-se para as constantes
viroses. “Isso porque o ambiente é passível de contaminação“, esclarece a psicopedagoga Celina Pires do Rio, de Belo Horizonte. Em outras palavras, os bebês que passam a frequentar o berçário cedo ficam mais sujeitos a doenças contagiosas. Fonte: bebe.abril.com.br
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