"Estávamos lendo uma matéria sobre uma idosa, bem idosa mesmo, 94 anos, que colou grau nauniversidade.
Achei tão lindo! Com aquela idade toda e ainda sente sede de saber"
Quer viver, quer aprender. Não “entregou os pontos”. Acorda cedo e vai
estudar. Tão lindo isso.
E tantas pessoas são como ela. Tenho uma
tia que aprendeu a dirigir com mais de 50 anos. Ela disse que sentiu
necessidade, contratou um instrutor e foi às aulas. Tenho um tio que fez
faculdade também mais tarde. Estudei com pessoas na faculdade de
Direito que não eram tão jovens assim, mas conseguiram concluir o curso. Conseguiram passar na prova da OAB e estão advogando.
É uma vitória superar uma barreira como estas. E não estou falando do
aprendizado, estamos falando do preconceito de quem acha que o mundo é
dos jovens e que só eles possuem o direito de aprender. É estimulante
ver tantas pessoas desafiando esse preconceito e conseguindo atingir
seus objetivos. E o que todos eles têm em comum é a força de vontade.
Uma força que
vem de dentro, que muitas vezes falta aos mais jovens, que estudam
determinado assunto, fazem determinado curso, apenas por imposição dos
pais. Diferente deles, o adulto, quando decide que irá aprender algo, se
empenha de verdade.
É ele quem está pagando, não tem porque “enrolar”. E o adulto aprende sim. Claro, já tem a cabeça mais cheia, tem preocupações,
tem mil coisas a resolver, mas, com força de vontade, quando decide se
empenhar, aprende sim e aprende qualquer coisa que lhe pareça
interessante.
É muito bom isso. É muito bom ler estas histórias, seguir esses
exemplos. E é fundamental absorver conhecimento (sempre e cada vez
mais). É isto que mantém nossa vitalidade. É isso que nos dá ânimo para
acordar todos os dias e encarar os problemas.
E sim, dá de aprender qualquer coisa em qualquer idade. Seja uma língua
estrangeira, seja dirigir um carro, voar de parapente, cozinhar e
também é claro, escolher melhor os amigos.
“Viva como se fosse morrer amanhã e
estude como se fosse viver para sempre.” Alguns dizem que esta frase é
de Mahatma Gandhi, outros de Leonardo da Vinci. Bem, não importa a
autoria, os dois aprenderam e nos ensinaram muito. São grandes exemplos a
serem seguidos. Fonte: fasdapsicanalise.com.br
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