"Atualmente, é comum relacionar as doenças psicológicas ao estilo de vida, preocupações constantes com relacionamentos, vida profissional, estresse e estímulos constantes que recebemos"
Ainda há muito preconceito com os diagnósticos e o assunto não é debatido abertamente, mas isso vem mudando.
É importante discutir essa questão e
entendê-la melhor, pois essas doenças atingem mais pessoas do que você
imagina. Conhecendo os sintomas mais comuns de cada transtorno e suas
causas, será mais fácil procurar um profissional que possa oferecer
ajuda, caso necessário.
Quer conhecer um pouco de algumas das doenças psicológicas que mais afetam pessoas ao redor do mundo? Confira algumas abaixo!
1. Transtorno de ansiedade
O transtorno de ansiedade
é uma das psicopatologias mais frequentes, mas nem sempre é
diagnosticada da maneira adequada. Isso ocorre porque sentimentos de
angústia e agonia são comuns diante de situações de incerteza ou
estresse. No entanto, o transtorno em si ocorre quando essa situação
gera um comprometimento funcional na vida do indivíduo.
Uma de suas manifestações é o transtorno
ansioso social ou sociofobia, que é uma síndrome que se caracteriza por
tensão e manifestações de desconforto desencadeadas pelo contato
com outras pessoas ou participação em atividades sociais. A ajuda de um
psicólogo é fundamental para aliviar o quadro.
2. Depressão clínica
A depressão
clínica ou transtorno de depressão unipolar é outra das doenças
psicológicas mais comuns. Ela ocorre quando há um sentimento de tristeza
profunda, persistente e desproporcional aos acontecimentos, por um
grande período de tempo. Os sintomas mais comuns são o sentimento de
vazio, perda de autoestima e falta de esperança.
Geralmente, é uma patologia com fatores
importantes da química cerebral, ocasionada pela redução de determinados
neurotransmissores associados à sensação de bem-estar e confiança. O
tratamento envolve medicações especificas e deve ser complementado com o
auxílio de um profissional.
3. Anorexia nervosa
A anorexia nervosa é outra doença psicológica, que se enquadra como um transtorno alimentar importante,
na qual o indivíduo persegue incessantemente uma magreza exagerada.
Essa busca implacável envolve diversas estratégias, como dietas ou
exercícios excessivos, e o medo de engordar continua mesmo que
esteja consideravelmente abaixo do peso.
A incidência é muito maior em mulheres
adolescentes e adultas jovens, especialmente pela influência midiática
no padrão de beleza feminino. Essa psicopatologia apresenta diversos
riscos clínicos, podendo levar à morte por desnutrição, e é essencial
procurar orientação psicológica o quanto antes.
4. Transtorno Obsessivo Compulsivo
O transtorno obsessivo compulsivo,
também chamado de TOC, é uma patologia na qual o indivíduo apresenta
obsessão e compulsão em determinadas situações. A doença leva o portador
a ter comportamentos considerados ridículos ou absurdos até mesmo para
ele, mas ainda assim não consegue evitá-los.
Em geral são rituais, ações
repetitivas e persistentes. A pessoa acaba sendo dominada por
pensamentos desagradáveis, incapacitantes e até violentos caso não as
realize. A orientação psicológica é fundamental para diagnosticar
adequadamente e oferecer alternativas ao paciente.
5. Transtorno bipolar
O transtorno bipolar
é uma doença psicológica que pode ser caracterizada pela alternância de
episódios de depressão com outros de euforia e exaltação (também
chamados de mania). Entre eles, é comum que haja um período variável de
normalidade. Não deve se confundir com os “altos e baixos” de pessoas
comuns: as crises do paciente bipolar são mais extremas e duradouras.
O tratamento envolve o uso de
antidepressivos e estabilizadores de humor com um controle muito rígido
dos seus efeitos, combinado com a orientação psicológica.
Como podemos ver, o acompanhamento
profissional é essencial para o tratamento das doenças psicológicas.
Mesmo que você não tenha nenhuma doença psicológica, um aconselhamento psicológico pode ser útil para você e reduzir suas dúvidas, estresses ou ansiedades e alcançar o equilíbrio. Fonte: psicologiaviva.com.br
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