"O tromboembolismo venoso (TEV) é caracterizado pela formação de
coágulos de sangue no interior das veias, bloqueando de forma parcial ou
total a passagem do sangue"
Além disso, o termo é empregado para
designar a combinação de duas doenças: a trombose venosa profunda (TVP) e
a embolia pulmonar (EP). A trombose venosa profunda é causada pela
formação de coágulos no interior das veias profundas, geralmente
ocorrendo nos membros inferiores do corpo, enquanto a embolia pulmonar é
a obstrução das artérias do pulmão causada pela formação de coágulos
(trombo).
É uma doença decorrente de condições diversas, adquiridas ou
congênitas, e dentre os principais fatores de risco para o
desenvolvimento do TEV estão aumento da idade, obesidade, cirurgia e
trauma, câncer, gravidez e pós-parto, tabagismo, viagem de avião,
varizes e uso de alguns hormônios. Entretanto é uma doença rara em
jovens.
O público feminino é mais comumente atingido pela doença devido à
maior frequência de problemas genéticos que desencadeiam a trombose.
Além disso, certos hormônios femininos, tanto os próprios da mulher
quanto os ingeridos, tendem a provocar o aumento do processo de
coagulação sanguínea em pessoas que já têm histórico familiar de
trombose.
Contracepção e tromboembolismo
A maioria das mulheres não possui grande chance de desenvolver
tromboembolismo, visto que é uma doença rara em jovens, sendo assim por
esse motivo não possuem nenhuma contra indicação para o uso de quaisquer
métodos contraceptivos.
No entanto, existem algumas mulheres que tem aumento de chance de
desenvolver trombose ou que já tiveram e assim possuem restrições a
certos contraceptivos, isso porque todos os contraceptivos combinados
(pílulas, adesivo, anel vaginal, injeção mensal), ou seja, que contém 2
tipos de hormônios femininos, o estrogênio e progesterona, aumentam o
risco de desenvolver a doença.
A gestação nessas mulheres deve ser bem planejada, pois a gravidez e o
pós-parto aumentam ainda mais o risco de desenvolver tromboembolismo.
Para essas mulheres opções seguras são as opções sem hormônios ou
contendo somente progesterona. Sendo que a eficácia é muito importante
os métodos mais indicados são os métodos de longa ação (LARCs da silga
em inglês), são eles: DIU hormonal também conhecido como SIU, DIU de
cobre e implante.
Vale ressaltar que algumas mulheres com alto risco de desenvolver
tromboembolismo às vezes utilizam anticoagulantes que podem aumentar o
fluxo menstrual, assim a opção do SIU torna-se interessante já que
também é indicado para reduzir o fluxo menstrual.
Caso você deseje saber se tem um aumento do risco para
tromboembolismo ou deseja discutir mais sobre as características de cada
método procure o seu ginecologista, ele é a pessoa mais indicada para
fazer essa avaliação. Fonte: gineco.com.br
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