"A plaquetose (aumento no número das plaquetas) muitas vezes não requer tratamento
e é temporária"
As plaquetas altas muitas vezes estão associadas a
alguma doença ou condição, pelo que para baixar as plaquetas é
necessário tratar o problema de base.
Em alguns casos, especialmente se o número de plaquetas for superior a 1.000.000/mm3, pode ser necessário o uso de ácido acetilsalicílico pelo risco de trombose, e hidroxiureia, um agente citorredutor que diminui a contagem das células do sangue.
Não há evidências de que seja necessário evitar ou preferir alimentos ou que a prática de outras modalidades de tratamento seja benéfica.
Dentre as patologias ou situações que podem aumentar o número de plaquetas no sangue estão:
- Policitemia vera;
- Mielofibrose;
- Inflamações;
- Anemias;
- Câncer;
- Uso de Corticoides.
A avaliação da causa da plaquetose e da necessidade de tratamento deverá ser feita pelo médico hematologista.
Plaquetas altas é uma condição chamada plaquetose ou
trombocitose, enquanto um quadro de plaquetas baixas é denominado
plaquetopenia ou trombocitopenia.
A contagem normal de plaquetas no sangue varia entre 150.000 e 400.000 por microlitro de sangue, podendo variar um pouco entre os laboratórios.
Para detectar se as plaquetas estão altas ou baixas basta realizar um exame de hemograma. As plaquetas são avaliadas inicialmente nesse exame. Se for preciso um estudo mais específico de reação das plaquetas poderá ser pedido posteriormente.
O que são plaquetas?
A contagem normal de plaquetas no sangue varia entre 150.000 e 400.000 por microlitro de sangue, podendo variar um pouco entre os laboratórios.
Para detectar se as plaquetas estão altas ou baixas basta realizar um exame de hemograma. As plaquetas são avaliadas inicialmente nesse exame. Se for preciso um estudo mais específico de reação das plaquetas poderá ser pedido posteriormente.
O que são plaquetas?
As plaquetas, também chamadas como trombócitos, são células sanguíneas produzidas na medula óssea,
juntamente com os outros tipos de células do sangue. A medula óssea é
um tecido esponjoso localizado dentro dos ossos, sobretudo nos ossos
grandes.
As plaquetas participam do processo de coagulação sanguínea. Quando há um sangramento, as plaquetas se unem, formando um coágulo (trombo) que controla a perda de sangue no local.
Plaquetas altas
As plaquetas participam do processo de coagulação sanguínea. Quando há um sangramento, as plaquetas se unem, formando um coágulo (trombo) que controla a perda de sangue no local.
Plaquetas altas
As plaquetas são consideradas altas, quando sua contagem tem valor igual ou superior a 400.000. O aumento de plaquetas é chamado trombocitose ou plaquetose. Isso significa que o corpo está produzindo mais plaquetas do que o esperado, e isso pode ser prejudicial para o organismo.
Quais as causas de plaquetas altas?
As plaquetas aumentadas podem ter várias causas. Dentre elas estão:
- Anemia hemolítica;
- Deficiência de ferro;
- Infecções, grandes cirurgias ou traumatismos;
- Doenças inflamatórias ou infecciosas, como distúrbios do tecido conjuntivo;
- Doença inflamatória intestinal;
- Tuberculose;
- Câncer;
- Uso de certos medicamentos;
- Neoplasia mieloproliferativa (doença da medula óssea);
- Retirada do baço.
Algumas condições podem deixar as plaquetas elevadas durante um curto período, como observado na recuperação de uma doença ou agressão, por exemplo:
- Recuperação de perda de sangue grave por trauma/acidente;
- Recuperação de uma contagem muito baixa de plaquetas causada pelo uso excessivo de álcool, falta de vitamina B12 ou folato (vitamina B9);
- Inflamação ou Infecção aguda (sepse);
- Resposta à atividade física extenuante.
Quais os sintomas de plaquetas altas?
Os sinais e sintomas de plaquetas altas estão associados à formação de coágulos sanguíneos e sangramentos. Situações
que se refletem com sinais de fraqueza, dores de cabeça, tontura, dor
no peito e formigamento nas mãos e nos pés, dependendo da localização
desses coágulos.
Além disso, estudos apontam para o aumento das plaquetas como primeiro sinal de um câncer, em cerca de 35% dos casos, principalmente se o câncer for de origem pulmonar, gastrointestinal, mama, ovário ou hematológico, como o linfoma.
Coágulos sanguíneos
Além disso, estudos apontam para o aumento das plaquetas como primeiro sinal de um câncer, em cerca de 35% dos casos, principalmente se o câncer for de origem pulmonar, gastrointestinal, mama, ovário ou hematológico, como o linfoma.
Coágulos sanguíneos
Os coágulos sanguíneos ou trombos, geralmente se alojam nos pequenos vasos do cérebro, extremidades de mãos e pés. Contudo, podem obstruir qualquer outra parte do corpo, inclusive no coração e nos intestinos.
Coágulos sanguíneos no cérebro podem causar sintomas como dor de cabeça contínua e tontura. Nos casos mais graves, acidente vascular cerebral (AVC).
Quando os coágulos se formam nos pequenos vasos sanguíneos das mãos e dos pés, podem causar dormência, vermelhidão, dor intensa ardente e latejante, pelo menor fluxo sanguíneo, com queixas referidas principalmente nas palmas das mãos e nas plantas dos pés.
Sangramentos
O sangramento geralmente ocorre quando as plaquetas estão muito altas, com uma contagem superior a 1 milhão de plaquetas por microlitro de sangue, ou quando existem plaquetas defeituosas. Os sinais e sintomas nesses casos incluem sangramentos nasais, hematomas, sangramento da boca ou gengivas ou sangue nas fezes.
Embora o sangramento esteja mais frequentemente associado a plaquetas baixas, também pode ocorrer em pessoas com uma contagem de plaquetas altas.
Outra causa de sangramento em pessoas com plaquetas altas é uma condição chamada Doença de von Willebrand, que afeta o processo de coagulação do sangue.
Durante a gravidez, os coágulos encontrados na placenta podem causar aborto espontâneo ou problemas no crescimento e no desenvolvimento fetal.
Mulheres que apresentam plaquetas altas ou baixas e tomam pílulas anticoncepcionais têm um risco maior de desenvolver coágulos sanguíneos.
Contudo, não é apenas uma contagem de plaquetas alta que pode levar à formação de trombos. O desenvolvimento de coágulos também está relacionado a outras condições e fatores, como idade avançada, história anterior de coágulos sanguíneos, diabetes, hipertensão arterial (pressão alta) e tabagismo.
Qual é o tratamento para plaquetas altas?
Depende da causa dessa trombocitose. Achado acidental, com demais exames normais e ausência de sinais ou sintomas, não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável. Apenas manter acompanhamento, conforme orientação médica.
Em outros casos, a aspirina pode ajudar quanto ao risco de formação de coágulos sanguíneos, uma vez que a aspirina “afina” o sangue. No entanto, o uso do medicamento só deve ser feito com prescrição médica, após avaliação de riscos, pois pode originar sangramentos.
A aspirina é receitada para a maioria das mulheres grávidas que apresentam uma contagem de plaquetas aumentada, pois não há risco elevado de efeitos colaterais para o feto.
Algumas pessoas com plaquetas elevadas podem precisar de medicamentos ou procedimentos médicos para baixar a contagem de plaquetas.
Medicamentos
Os medicamentos para baixar as plaquetas altas no sangue são indicados em casos de:
- Histórico de coágulos sanguíneos ou sangramentos;
- Presença de fatores de risco de doença cardíaca, como níveis elevados de colesterol no sangue, pressão alta ou diabetes;
- Idade superior a 60 anos;
- Contagem de plaquetas acima de 1 milhão.
Dentre os medicamentos usados para diminuir a contagem de plaquetas no sangue, estão: hidroxiureia®, anagrelida® e interferon alfa®.
Plasmaférese
A plasmaférese é um procedimento usado para reduzir rapidamente as plaquetas no sangue. Contudo, só está indicado em situações de emergência, como casos de AVC.
Plaquetas baixas
As plaquetas são consideradas baixas, quando a contagem apresenta valores inferiores a 150.000. Se o nível de plaquetas estiver abaixo de 50.000, o risco de sangramento é ainda maior, mesmo em atividades leves e diárias. Uma contagem de plaquetas abaixo do normal é chamada trombocitopenia ou plaquetopenia.
Quais as causas de plaquetas baixas?
Existem duas causas principais para uma diminuição do número de plaquetas no sangue: Produção insuficiente de plaquetas pela medula óssea, ou destruição das plaquetas pelo próprio organismo.
Produção insuficiente de plaquetas
A medula óssea pode não produzir plaquetas suficientes nas seguintes doenças e condições:
- Aplasia de medula;
- Câncer de medula óssea, como leucemia;
- Cirrose hepática;
- Deficiência de vitaminas (B9 e B12);
- Infecções da medula óssea;
- Síndrome mielodisplásica (doença em que a medula óssea não produz células sanguíneas suficientes ou as produz com defeito);
- Câncer;
- Tratamento com quimioterapia.
Destruição das plaquetas
O exame de plaquetas pode apresentar uma contagem com valores baixos se as plaquetas estiverem sendo destruídas na circulação sanguínea, no baço ou no fígado. Isso pode ocorrer nas seguintes condições:
- Infecções ou viroses, como dengue e zika;
- Uso de medicamentos, como anticoagulantes;
- Aumento do baço devido outras doenças como esquistossomose, hepatite, malária, mononucleose, entre outras;
- Doenças autoimunes, como a purpura trombocitopenica idiopática (PTI) e lúpus eritematoso sistêmico;
- Desordem que causa a formação de coágulos como a CIVD (coagulação intravascular disseminada);
- Tratamentos contra o câncer com radioterapia ou quimioterapia.
Quais os sintomas de plaquetas baixas?
Uma pessoa com as plaquetas baixas pode não manifestar sintomas ou apresentar:
- Sangramentos na boca e na gengiva;
- Hematomas;
- Sangramento nasal;
- Erupção cutânea (aparecimento de pequenas manchas vermelhas na pele chamadas petéquias).
Outros sintomas de plaquetas baixas dependem da causa
As hemorragias são a principal complicação das plaquetas baixas, podendo ocorrer inclusive no cérebro ou no trato digestivo.
Qual é o tratamento para plaquetas baixas?
As hemorragias são a principal complicação das plaquetas baixas, podendo ocorrer inclusive no cérebro ou no trato digestivo.
Qual é o tratamento para plaquetas baixas?
O
tratamento para plaquetas baixas consiste primeiro em tratar a causa
base, se esta for diagnosticada, por isso depende da causa do problema.
Pessoas com plaquetas baixas que não apresentam sinais e sintomas não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável e em acompanhamento.
Os casos mais graves podem precisar de tratamento mais específico ou até transfusão de plaquetas, para interromper ou prevenir sangramentos.
O médico que solicitou o exame de plaquetas é o responsável pela interpretação dos resultados e indicar o tratamento mais adequado ou encaminhar para um especialista, de acordo com cada caso. Fonte: https://medicoresponde.com.br
Pessoas com plaquetas baixas que não apresentam sinais e sintomas não precisam de tratamento, desde que a condição permaneça estável e em acompanhamento.
Os casos mais graves podem precisar de tratamento mais específico ou até transfusão de plaquetas, para interromper ou prevenir sangramentos.
O médico que solicitou o exame de plaquetas é o responsável pela interpretação dos resultados e indicar o tratamento mais adequado ou encaminhar para um especialista, de acordo com cada caso. Fonte: https://medicoresponde.com.br
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