"Micoses são infecções provocadas pelo crescimento excessivo de fungos e que podem afetar a pele, o couro cabeludo, as unhas e áreas mais úmidas do corpo"
Os fungos estão presentes em todas as pessoas, mas o desenvolvimento das micoses está ligado a fatores como, sistema imunológico enfraquecido, consumo excessivo de açúcar ou alergias.
Tipos:
1 – Candidíase: micose transmitida pelo fungo Cândida albicans. A candidíase pode ocorrer na região oral, vaginal, peniana, intestinal.
2 – Tinha: micose caracterizada por manchas vermelhas de superfície escamosa, bordas bem nítidas e que coçam. As tinhas aparecem em qualquer lugar do corpo, sendo mais comum as dos pés, como “pé-de-atleta” ou “frieira”. Nas crianças, é comum que apareçam no couro cabeludo, formando uma placa com crostas, com coceira intensa, parecendo que o cabelo foi cortado naquela região. A tinha do couro cabeludo pode passar de uma criança para outra.
4 – Onicomicose: micose das unhas, tanto dos pés quanto das mãos. Caracteriza-se por alterações na cor da unha, descolamento, fragilidade, quebra, fendas, deformações.
Prevenção:
– seque-se sempre muito bem após o banho, principalmente as dobras de pele como as axilas, as virilhas e os dedos dos pés;
– evite ficar com roupas molhadas por muito tempo;
– evite o contato prolongado com água e sabão;
– não use objetos pessoais (roupas, calçados, pentes, toalhas, bonés) de outras pessoas;
– não ande descalço em pisos constantemente úmidos (lava pés, vestiários, saunas);
– observe a pele e o pêlo de seus animais de estimação (cães e gatos).
Qualquer alteração como descamação ou falhas no pêlo procure o
veterinário;
– evite mexer com terra sem usar luvas;
– use somente o seu material de manicure;
– evite usar calçados fechados o máximo possível. Opte pelos mais largos e ventilados;
– evite roupas quentes e justas. Evite os tecidos sintéticos, principalmente nas roupas íntimas;
– prefira sempre tecidos leves como o algodão.
Tratamento:
As micoses das unhas são as de mais difícil tratamento e também de maior duração, podendo ser necessário manter a medicação por mais de doze meses. A persistência é fundamental para se obter sucesso nesses casos.
IMPORTANTE: Somente médicos e
cirurgiões-dentistas devidamente habilitados podem diagnosticar doenças,
indicar tratamentos e receitar remédios. As informações disponíveis em
Dicas em Saúde possuem apenas caráter educativo. Fonte: https://bvsms.saude.gov.br
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