"É normal que o paciente que passa pelo período pós-infarto fique restrito à prática de atividades físicas. Nessa lista está incluso o sexo"
É muito comum que tanto opaciente como seu cônjuge o medo de não poder mais praticar sexo para o restoda vida.
Mas a restrição, na maioria dos casos, se apresenta de forma temporária. Para grande parte dos infartados é liberada a atividade sexual assim que se constate a recuperação do coração.
E o infarto acaba por matar ou danificar determinada área do coração, devido à falta de irrigação sanguínea no local. No entanto, ainda assim, o músculo cardíaco tende a manter seu papel. O que a gente consegue observar é que somente os infartos mais agudos e extensos podem prejudicar o funcionamento do coração e acabar limitando o paciente no dia a dia. É por isso que, na maioria dos casos, o infarto não compromete a ereção e nem a capacidade de se exercitar.
Mas o especialista faz um alerta importante. Cada caso é um caso. Apenas o médico e o paciente, juntos, poderão dizer se o indivíduo está apto a praticar atividade sexual e outros tipos de exercícios físicos. A realização de uma avaliação física, além do conhecimento sobre a rotina do paciente antes do ocorrido, são alguns dos fatores que não podem ser esquecidos.
Resta, após a recuperação física do coração, recuperar o aspecto psicológico da relação sexual, que costuma ficar abalado após o infarto, por insegurança ou mitos disseminados com a crença popular. Portanto, a atividade sexual será recuperada de maneira saudável e gradativa, sempre com conversa franca entre o paciente, seu médico e o cônjuge. Fonte: https://centrodocoracao.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário