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Transtorno Mental Esquizoafetivo - Doença Incurável e Irreversível

 
"É uma doença caracterizada por uma conjunção de sintomas de esquizofrenia e transtorno bipolar do humor, isto é, ao mesmo tempo a pessoa apresenta delírios e alucinações e pode ter sintomas depressivos importantes ou agitação, humor expandido e aceleração"

Geralmente primeiro ocorrem os delírios e alucinações. Para entender melhor, é o que chamam habitualmente de “mania de perseguição”. A pessoa acha que estão querendo prejudicá-la, conspirando contra ela, às vezes escuta vozes que falam coisas ruins.

Depois de um mês, mais ou menos, a pessoa entra em um estado de desânimo, sente tristeza, fica sem apetite, não dorme bem. Este é o chamado Transtorno Esquizoafetivo tipo depressivo. No tipo bipolar, após os delírios e alucinações a pessoa entra em agitação, não dorme, fica agressiva, toma atitudes intempestivas.

No tipo bipolar, podem ocorrer também fases depressivas, mas só quando há agitação é que é feito este diagnóstico. Estas fases podem se alternar durante a evolução da doença e, por vezes, os sintomas desaparecem por algum tempo.

Quais as causas?

As causas não são totalmente determinadas. Existe uma interação entre fatores genéticos, do desenvolvimento, e ambientais. Isto é, uma pessoa com genes susceptíveis sofre problemas durante a fase de desenvolvimento cerebral intrauterino e no início da vida, o que torna este organismo mais propenso ao desenvolvimento de doenças mentais.

Dependendo do ambiente em que esta pessoa é criada e dos estresses subsequentes que venha a sofrer, a doença eclode, em geral no final da adolescência ou início da idade adulta.

Quais são os fatores de risco?

Problemas durante a gestação e parto, como falta de nutrição adequada, falta de oxigenação no parto, infecção da mãe por vírus durante a gestação (principalmente o vírus Influenza, da gripe), histórico familiar de esquizofrenia ou transtorno bipolar, uso de drogas na adolescência (principalmente de maconha) são fatores conhecidos.

Como é feito o diagnóstico?

Por vezes, a observação por um psiquiatra experiente ao longo de certo período de tempo após um primeiro episódio é necessária para confirmar o diagnóstico. Um primeiro quadro psicótico, isto é, com delírios e alucinações em um adolescente ou adulto jovem pode tanto ser desencadeado por substâncias psicoativas e regredir, como pode ser o início de uma esquizofrenia, um transtorno bipolar ou um transtorno esquizoafetivo.

Isto só fica mais claro com o tratamento adequado dos sintomas psicóticos e observação por mais ou menos um ano. Já pessoas com um histórico de vários episódios podem receber um diagnóstico correto após uma boa coleta de dados realizada por um psiquiatra com o paciente e seus familiares.

O transtorno esquizoafetivo é comum?

O transtorno esquizoafetivo nas pesquisas epidemiológicas está incluído dentro da categoria que avalia a esquizofrenia que acomete em torno de 1% da população mundial.

Há prevenção?

Hoje, o que pensamos em termos de prevenção para as doenças mentais é mais generalizado do que individualizado para cada quadro. Então, dar condições favoráveis para gestação e parto, cuidados adequados para as crianças se desenvolverem e prevenção do uso e abuso de drogas são medidas que visam criar indivíduos mais saudáveis.

Naqueles com histórico familiar significativo, abordagens psicossociais precoces podem ser boas formas de evitar a eclosão da doença, bem como detectá-la precocemente. Sabe-se que, quanto mais cedo o tratamento é realizado, melhor a evolução do quadro e menores os prejuízos futuros.

Há tratamento?

Sim, o tratamento envolve medicações antipsicóticas, estabilizadoras do humor e antidepressivos, bem como abordagens psicoterápicas individuais e familiares. Fonte: http://idmed.uol.com.br

Um comentário:

Maíra Perrout disse...

Estou quase concluindo que não se sabe nada sobre isso, já li muita controvérsia ... tenho diagnóstico de esquizoafetivo e nunca tive alteração de humor ... e acho sinceramente que antes de rotular alguém ou mesmo levar num psiquiatra deve=se sentar e conversar com o envolvido para saber oq se passa, pois como sou espírita, acredito em processos obsessivos, informação a este respeito também são válidas, afinal o Espiritismo é uma realidade também!

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