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5 Coisas Que Você Precisa Saber Sobre o Viagra Feminino

"Durante todo esse tempo, a Food and Drug Administration (FDA) não tinha aprovado uma droga compatível para os problemas sexuais das mulheres"

Essa foi a terceira vez em que a FDA apareceu na mídia tratando do Flibanserin (ou Flibanserina) – o Viagra feminino. O produto foi barrado pela agência em 2010 e 2013. Dessa vez, a Sprout Pharmaceuticals fez uma nova aposta. E deu certo. 

O site Pop Sci conversou com diversos especialistas para saber mais sobre a busca de uma droga para a libido das mulheres. E, principalmente, por que demorou tanto. Vamos conferir abaixo o resultado!

"Viagra feminino" é um termo impróprio

O Viagra ajuda na performance. As mulheres querem um comprimido para o desejo. Para o homem, a pequena pílula azul ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo para o seu órgão sexual. Em alguns estudos, essa abordagem se encaixa em mulheres que possuem pouco desejo. Além disso, outro estudo realizado pela Pfizer – fabricante da droga – mostra que o Viagra tem uma vantagem entre as mulheres que tomam antidepressivos.
Desde então, as empresas farmacêuticas interessadas nesse segmento têm se concentrado nos hormônios e nas substâncias do cérebro que afetam o desejo feminino.

O alvo é o chamado "Transtorno de Desejo Sexual Hipoativo"

Trata-se de uma disfunção sexual feminina, que afeta até um quinto das mulheres e para a qual as empresas farmacêuticas têm se direcionado. 

De acordo com a professora de Obstetrícia e Ginecologia Clínica da Northwestern University Feinberg School of Medicine, Laura Streicher, "As mulheres que têm esse transtorno não têm fantasias nem desejos sexuais. Nós sabemos que há um componente hormonal, medido por neurotransmissores, especificamente a dopamina e a serotonina, e que eles agem no córtex frontal", diz. Agora, a disfunção não é mais um diagnóstico independente, mas sim uma nova condição ou distúrbio de interesse. 

O baixo desejo é algo complicado

Há um debate sobre a veracidade dos reais efeitos da droga em relação ao desejo feminino. Não é novidade que há muitos fatores em jogo quando se trata do desejo sexual feminino, que incluem: problemas de relacionamento, tédio e desconforto durante o sexo. 

De acordo com a PhD, Marsha Lucas: "O alvo certo para o Flibanserin é alguém que costumava ter uma grande libido, mas já não tem e não há nenhuma explicação para isso. A pessoa tem um relacionamento amoroso, mas já não possui mais pensamentos sexuais e se sente aflita por isso", conta. 

O Flibanserin não é um antidepressivo, mas funciona em neurotransmissores receptores.

Inicialmente, a droga foi desenvolvida como um antidepressivo. Seu fabricante original, Boehringer Ingelheim, mudou de rumo após perceber que as mulheres que o tomavam passaram a ter pensamentos sexuais. 


"É semelhante a um depressivo, que funciona em receptores de neurotransmissores no cérebro e é criado para corrigir qualquer desequilíbrio quando a isso", explica a PhD e chefe de medicina comportamental da University Hospitals Case Medical Center, em Cleveland, Sheryl Kingsberg. "Porém, enquanto um antidepressivo promove a liberação de serotonina, o que pode diminuir o desejo, o Flibanserin promove a liberação de dopamina", relata.

A maior droga de libido feminino é, provavelmente, a testosterona. Mas não espere que a FDA aprove isso tão cedo.

O baixo desejo é mais comum após a menopausa. Novamente, existem diversas razões para isso, mas acredita-se que o declínio do nível de testosterona é um fator importante. Em 2004, a FDA recusou um pedido da Proctor & Gamble para um adesivo de testosterona para as mulheres. Na época, a agência estava preocupada se o adesivo poderia aumentar o risco de câncer de mama e ataques cardíacos. 

Em 2011, o gel de testosterona da BioSante também não conseguiu mostrar uma diferença estatisticamente significativa em termos do número de eventos sexualmente satisfatórios. 

Há uma abundância de dados que mostram que uma dose muito baixa de testosterona é segura e eficaz para as mulheres na pós-menopausa. Mas, para isso, provavelmente ainda esperaremos um pouco mais. Fonte: Jornal Ciência

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