"Sabemos que o corpo é uma máquina (quase) perfeita e que cada órgão,
tecido e célula funciona em perfeita harmonia para que estejamos aqui
vivos e respirando há umas boas décadas"
O que não aprendemos nas aulas
de biologia, porém, é que muitas – não “algumas”, “muitas” mesmo –
partes do nosso corpo são dispensáveis.
Trata-se de um mero resquício de evolução ou simplesmente de um
acessório que seu corpo possui, mas de que realmente não necessita para
viver. Ou seja, se você está precisando de dinheiro, que tal vender uma
costela extra?
10. Terceira pálpebra
Essa pequena dobra no canto interno do olho que você vive coçando é uma
sobra da chamada membrana nictitante – uma cobertura translúcida ainda
presente em algumas aves, répteis, peixes, anfíbios e mamíferos. A
membrana desliza de um lado para outro para proteger o olho, mantendo a
visibilidade. Nos humanos, porém, ela já não possui mais essa função
original.
9. Amígdalas
Esses tecidos na parte de trás da garganta servem para filtrar bactérias
e vírus, mas são muito propensos a infecções. Por isso que não é raro
crianças terem que remover as amígdalas. Felizmente, para os adultos, as
amígdalas diminuem com a idade e, geralmente, param de causar
problemas.
8. Mamilos masculinos
Esses acessórios estranhos e biologicamente inúteis existem nos homens
porque todos os fetos começam a ser feitos como fêmeas, até que o
cromossomo Y entra em ação e transforma alguns deles em homens. Os
mamilos são uma lembrança desse momento único em nossas pré-vidas.
7. Apêndice
O apêndice é o exemplo clássico de órgão dispensável. No entanto,
enquanto você certamente pode viver sem ele (seu irmão e seu melhor
amigo o fazem), estudos recentes sugerem que o órgão pode não ser tão
inútil quanto se pensava. Ele pode funcionar como armazenamento de
bactérias benéficas cuja função é repovoar o intestino após uma doença
levar embora as bactérias antigas.
6. Cóccix
Na base da nossa coluna vertebral, nós temos de três a cinco vértebras fundidas juntas. É o cóccix, uma peça de museu viva de quando ainda possuíamos rabos. Obviamente, não precisamos mais disso hoje em dia.
5. Dentes do siso
Apenas cerca de 5% de nós têm espaço para os dentes do siso, o que
eventualmente obriga os 95% restantes a passar por uma série de temidas e
dolorosas cirurgias. Lá na época anterior à pasta de dente, quando
ainda perdíamos nossos molares, os dentes do siso eram úteis para ajudar
na mastigação. Hoje, nos dão uma boa desculpa para ficar uma semana em
casa assistindo TV e tomando sorvete.
4. Costelas a mais
Enquanto a maioria dos seres humanos tem 12 conjuntos de costelas, 0,5%
das pessoas e todos os chimpanzés e gorilas possuem um par extra perto
do pescoço. A porcentagem parece pequena, mas se você converter para
números absolutos, perceberá que 35 milhões de pessoas contam com mais
costelas do que deveriam.
3. Canais deferentes femininos
As mulheres têm a sua própria resposta para os mamilos masculinos:
canais espermáticos situados perto de seus ovários. Nos homens, o ducto
deferente é um canal muscular que conduz os espermatozoides a partir do
local onde eles são armazenados após serem produzidos nos testículos. A
justificativa da presença destes na mulher é semelhante à do mamilos em
homens. No entanto, à medida que o feto do sexo feminino desenvolve,
esses potenciais tubos murcham e se transformam em canais sem saída.
2. Músculo eretor do pelo
Estes mini músculos uma vez faziam crescer os pelos do corpo de nossos
ancestrais para conservar o calor do organismo e para fazê-los parecerem
maiores e mais ameaçadores para os inimigos. Hoje, tudo o que fazem é
nos dar arrepios.
1. Dedinho do pé
Nossos ancestrais mais parecidos com os macacos atuais do que conosco
usavam todos os seus dedos do pé para se agarrar e se balançar nos
galhos das árvores. Mas, como sabemos, o homem moderno anda de pé e não
mais fica se balançando de lá pra cá na copa das árvores. Nós
conseguimos permanecer em pé usando nosso dedão do pé e com uma pequena
ajuda de seus três dedos vizinhos. O quinto, lá da ponta, serve apenas
para topar na quina dos móveis. Fonte: Mental Floss
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