"O jeito de bocejar, o olfato e o paladar: pequenos detalhes podem ajudar a identificar se uma pontinha do mal vive em seu mozão"
Psicopatas são atraentes, confiantes e estilosos.
Não é difícil se apaixonar por essas qualidades. O problema é que elas
vêm acompanhadas de manipulação, frieza e egoísmo… Se você anda
desconfiado de que está se relacionando com alguém que é um pouquinho
mais perverso do que as pessoas normais, preste atenção nesses discretos
sinais que podem identificar que seu mozão é, na verdade, um malzão.O bocejo
Você já deve ter ouvido falar que os bocejos são contagiosos.
Isso é verdade para a maioria dos adultos humanos – começamos a “pegar”
o bocejo dos outros por volta dos 5 anos de idade. Mas as pessoas com traços de psicopatia não sentem
nenhuma vontade de abrir o bocão quando veem os outros com sono. Se o
seu amor não te acompanha no bocejo, vale a pena prestar atenção dobrada
nos outros itens dessa lista.
A dificuldade em diferenciar cheiros
Você pode estar sempre cheiroso, mas outra bandeira de alerta é se o
seu amor não sabe diferenciar seus perfumes. Ou o seu estrogonofe da
lasanha da vovó. Um estudo na Austrália mostrou que quanto mais forte a tendência à psicopatia, maior a dificuldade de diferenciar cheiros.
O problema não é o nariz dos psicopatas – é o cérebro mesmo. O córtex
orbitofrontal e outras áreas responsáveis pela identificação e
discriminação de aromas são menos eficientes em pessoas com características do transtorno de personalidade antissocial, nome oficial da psicopatia.
Uns ciúmes esquisitos
Ciúmes todo mundo já sentiu. Mas a forma como os psicopatas lidam com
essa sensação é diferente do normal. Uma pesquisa da Universidade
Ocidental de Ontario estudou como o ciúme se relaciona com a Tríade do Mal, as três características que definem a maldade: maquiavelismo, narcisismo e psicopatia.
As pessoas maquiavélicas, ou seja, manipuladoras e calculistas,
partiam para cima das pessoas que consideravam “competidores”
românticos, com ofensas verbais e grosseria. Os narcisistas gostam de se
mostrar dominantes em competições reais, comparando sua performance com
a dos outros em esportes e disputas físicas. Por último, a psicopatia
estava ligada com táticas para destruir a reputação dos rivais.
O pedido no bar (e no mercado, e no restaurante)
007 ficaria envergonhado, mas o gin do Martini é a típica bebida dos psicopatas. Isso porque um estudo da Universidade de Innsbruck,
na Áustria, percebeu que as pessoas com tendências antissociais e
sádicas eram as maiores fãs das comidas amargas: chocolate com alta
porcentagem de cacau, café, gin, água tônica e frutas cítricas, por
exemplo.
Os relacionamentos passados
A psicopatia também parece afetar a vida amorosa das pessoas como um
todo. Indivíduos com traços de psicopatia são mais impulsivos e
voláteis. Por isso, acabam tendo relacionamentos mais curtos (e
numerosos) que a média das pessoas.
A religião (ou a falta dela)
Uma pesquisa americana mostrou que ateus tendem a apresentar mais
traços de psicopatas do que os religiosos. Porém, o mesmo estudo mostra
que a falta de crenças tem a ver com uma certa racionalidade de
pensamento (que é comum entre os psicopatas, mas não exclusiva deles).
Aí temos o famoso problema da correlação. Não dá para saber se os
ateus são mais psicopatas que o normal, ou se são os psicopatas que são
mais ateus que a média.
Mentirinhas inocentes
Seja no perfil do Tinder ou no primeiro encontro, seres humanos
mentem para melhorar sua vida amorosa. Para as mulheres, o objetivo é
parecer fisicamente mais atraente. Os homens forçam a barra ao tentar
parecer confiáveis e realizados profissionalmente. Só que quem faz isso
muito descaradamente tende a se encaixar no grupo do Maquiavelismo.
Então, se a pessoa está muito disposta a se “disfarçar” para agradar no
relacionamento, é possível que ela tenha um quê da Tríade do Mal.A escolha de carreira
A ideia de que todo CEO precisa ter um pouquinho de psicopata já
virou sabedoria popular. Mas não é só nos cargos altos de empresas que
eles se encontram. Geralmente, a psicopatia vem junto de uma tolerância
maior ao estresse. É por isso que Kevin Dutton, especialista da
Universidade de Oxford, acha que encontrou mais psicopatas
entre advogados, jornalistas, policiais e chefs de cozinha (imagina o
sangue frio necessário para trabalhar com Gordon Ramsay ou o Cake Boss).
Padres e pastores também estavam na lista, provavelmente porque a
perspectiva de liderar toda uma comunidade também é interessante para
quem tem uma pontinha de psicopatia na personalidade. Fonte: Superinteressante





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