"A acne é um problema comum que atinge não somente adolescentes em fase de puberdade"
Porém
ela atinge também milhões de adultos em todo o mundo, muitos dos quais
consideram que espremer é a melhor solução. Apesar de tentadora, a ação
vem acompanhada de riscos, e alguns deles de longo prazo, conforme
reportado por um artigo publicado originalmente pela Medical Daily.
Primeiramente,
devemos considerar três fatores de risco para acne: a excessiva
oleosidade da pele, eliminação irregular de pele morta e acúmulo de
bactérias. A pele é coberta por poros – minúsculas aberturas localizadas
na superfície, que permitem a passagem do suor e sebo. Quando esses
poros são obstruídos, resultam em espinhas, cravos, nódulos ou cistos.
Os hormônios também devem ser considerados quando o assunto é problema
dermatológico. Como estão em intensa confusão durante a puberdade, há um
maior aparecimento de espinhas. No entanto, os níveis diminuem com a
chegada dos 20 anos, alcançando estabilidade. Por outro lado, para os
que foram presentados com genes ruins, a batalha contra a acne
provavelmente continuará depois da adolescência. Enquanto que para
alguns o uso de adstringentes faciais e outros produtos ajude com o
problema, para outros são necessárias soluções mais duradouras.
O
hábito de espremer espinhas, por exemplo, para minimizar a aparência
pode até parecer uma boa ideia, em teoria. No entanto, o que ocorre é
exatamente o contrário. Como há sebo e bactérias na superfície da pele,
quando a espinha é espremida aumentam as chances de infecção e
irritação. O excesso de sebo, células mortas e bactérias são
inadvertidamente forçados sob a região mais profunda do folículo piloso,
localizado logo abaixo da pele. Quando essa parede é rompida, os riscos
de infecção aumentam, uma vez que parte do conteúdo da espinha pode
ficar preso sob a superfície.
Por
outro lado, se você resistir à tentação de espremer, em cerca de uma
semana o conteúdo branco da espinha irá para dento da pele e
espontaneamente sumirá quando chegar a hora. Este, no entanto, não é o
caso para espinhas maiores, nódulos ou cistos, que podem precisar do
auxílio de um dermatologista para avaliar e recomendar tratamentos mais
seguros. Um deles envolve a aplicação de injeções que diminuem a
inflamação, reduzindo o risco de infecções e cicatrizes.
De acordo com o dermatologista Dr. Cameron Rokhsa, especialista em casos graves de acne, “a
acne responde a diferentes tipos de procedimentos, dependendo dos tipos
e possíveis causas. Cada pessoa precisa de um tratamento especializado
para evitar o desenvolvimento de cicatrizes”. Quanto inflamada, a
espinha estourada pode deixar cicatrizes permanentes na pele, que
poderão ser removidas apenas por meio de cirurgias cosméticas feitas à
laser.
Para
evitar o aparecimento delas, é essencial cuidar da higiene da pele do
rosto. E quando ocorrerem, é importante não as espremer e evitar
cobri-las com produtos cosméticos. A chave é procurar visitar um
especialista para encontrar uma solução sob medida, de acordo com tipo
de pele e idade. Fonte: Medical Daily
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