Resumidamente, o procedimento foi proposto por um neurocirurgião italiano chamado Sergio Canavero e a operação envolverá conectar a cabeça de um paciente ao corpo saudável de um doador.
A cirurgia será incrivelmente complexa e perigosa, e Canavero e alguns colaboradores já andaram fazendo alguns experimentos — e realizaram alguns testes envolvendo animais.
Segundo disseram, os resultados foram bastante satisfatórios, mas uma
operação dessa magnitude jamais foi testada em seres humanos.
Valery Spiridonov
No entanto, o procedimento já tem data marcada para acontecer e inclusive conta com um voluntário — um russo de 31 anos de idade chamado Valery Spiridonov que sofre de uma síndrome degenerativa fatal de origem genética chamada Werding-Hoffmann.
Ceticismo
Como você pode imaginar, os planos de Canavero foram recebidos com
bastante ceticismo e foram fortemente criticados por médicos de várias
instituições de renome. Segundo os especialistas contrários ao
transplante de cabeça — ou de corpo, dependendo de como você olhar para a
coisa —, além de as chances de sobrevivência do paciente serem
incrivelmente remotas, no caso de que a cirurgia seja um sucesso,
Spiridonov poderá ter problemas sérios.
Sergio Canavero
De acordo com Hunt Batjer, presidente da Associação Americana de Neurocirurgiões, o que Spiridonov enfrentará depois do transplante pode ser pior do que a própria morte. Conforme disse o médico, ele não desejaria o que o russo poderá vivenciar — caso o procedimento dê certo — a ninguém, nem permitiria que qualquer pessoa se submetesse a essa cirurgia.
Segundo Hunt, ninguém, na história da humanidade, passou pela experiência de entender como é estar vivo no corpo de outra pessoa — de olhar para baixo e ver que aquilo tudo não pertence a você. Conforme acreditam alguns, as consequências psicológicas de fundir uma cabeça a um corpo estranho podem ser devastadoras. Contudo, é claro que Sergio Canavero já pensou em uma forma de contornar esse problema!
De acordo com Hunt Batjer, presidente da Associação Americana de Neurocirurgiões, o que Spiridonov enfrentará depois do transplante pode ser pior do que a própria morte. Conforme disse o médico, ele não desejaria o que o russo poderá vivenciar — caso o procedimento dê certo — a ninguém, nem permitiria que qualquer pessoa se submetesse a essa cirurgia.
Segundo Hunt, ninguém, na história da humanidade, passou pela experiência de entender como é estar vivo no corpo de outra pessoa — de olhar para baixo e ver que aquilo tudo não pertence a você. Conforme acreditam alguns, as consequências psicológicas de fundir uma cabeça a um corpo estranho podem ser devastadoras. Contudo, é claro que Sergio Canavero já pensou em uma forma de contornar esse problema!
Novidades
O cirurgião italiano anunciou no último fim de semana que, para
ajudar seu paciente a lidar com as possíveis “reações psicológicas
inesperadas” após a operação, ele será colocado em uma máquina de
realidade virtual para ir se acostumando com a ideia de ter um corpo
novo. Confira a seguir:
O sistema acima foi
desenvolvido por uma companhia de Chicago chamada Inventum
Bioengineering Technologies, e tem como objetivo ajudar os pacientes que
passem por transplantes de cabeça a lidar com o impacto psicológico de
olhar para si mesmos e ver o corpo de outra pessoa. Se
você acha que isso não seria um problema, vale lembrar que a primeira
pessoa da História a passar por um transplante de mão se arrependeu e acabou tendo o membro amputado!
Segundo o pessoal da Inventum, Spiridonov será submetido a sessões de realidade virtual que exigirão dele o uso de movimentos corporais. Conforme explicaram, a tecnologia foi desenvolvida com base em técnicas empregadas na neurorreabilitação convencional, e permitirá que o russo vivencie as sensações envolvidas nas funções motoras voluntárias o mais próximo possível da realidade.
O “treinamento” deve ser iniciado vários meses antes de Spiridonov se submeter ao transplante — agendado para o fim do ano que vem — para que ele tenha tempo de se adaptar à vida com o novo corpo. Se Spiridonov vai sobreviver à cirurgia e as sessões na máquina de realidade virtual vão mesmo funcionar, só o tempo poderá dizer. Fonte: Science Alert / Bec Crew / International business Times / Hannah Osborne / Mega Curioso
Segundo o pessoal da Inventum, Spiridonov será submetido a sessões de realidade virtual que exigirão dele o uso de movimentos corporais. Conforme explicaram, a tecnologia foi desenvolvida com base em técnicas empregadas na neurorreabilitação convencional, e permitirá que o russo vivencie as sensações envolvidas nas funções motoras voluntárias o mais próximo possível da realidade.
O “treinamento” deve ser iniciado vários meses antes de Spiridonov se submeter ao transplante — agendado para o fim do ano que vem — para que ele tenha tempo de se adaptar à vida com o novo corpo. Se Spiridonov vai sobreviver à cirurgia e as sessões na máquina de realidade virtual vão mesmo funcionar, só o tempo poderá dizer. Fonte: Science Alert / Bec Crew / International business Times / Hannah Osborne / Mega Curioso
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