"Se alguma vez você já leu algo sobre a lobotomia, você provavelmente sabe o quão horrível eram essas cirurgias"
No tempo em que esses procedimentos eram
realizados, possuir alguma enfermidade mental era um grande temor entre
as pessoas. Os tratamentos limitados, somados aos procedimentos
terríveis, faziam com que uma doença mental fosse quase uma condenação
de morte.
Entretanto, conforme você poderá
conferir nessa lista, nem todas as pessoas que passavam pela lobotomia
eram, de fato, doentes. Confira 15 imagens que mostram o verdadeiro
horror representado por esse procedimento:
15. Os dois homens responsáveis por isso tudo
Conheça o Dr. James Watts, e o Dr. Walter Freeman, um dos responsáveis pela ideia do
procedimento de lobotomia – e também os dois médicos que provavelmente
realizaram o maior número de cirurgias desse tipo na história. O que é
mais chocante é que os dois sequer eram cirurgiões, eram apenas
psiquiatras.
Parece estranho (e realmente é!) que dois psiquiatras sem
treinamento para cirurgias fossem responsáveis por procedimentos tão
invasivos e complicados como esses, mas a sociedade da época acabou
comprando a ideia.
14. O procedimento é perturbador
Existem alguns tipos diferentes de
lobotomia, mas o procedimento mais comum é esse que você pode conferir
na fotografia acima. A técnica mais utilizada por Walter Freeman,
por exemplo, consistia na utilização de um picador de gelo, espetado
diretamente no crânio da pessoa enferma, a partir de um ponto acima do
canal lacrimal. Ou seja… imagine estar acordado enquanto alguém
literalmente enfia um picador de gelo no seu crânio. Nada mal, não é mesmo?
13. A técnica era utilizada em crianças
A lobotomia não era utilizada apenas
para casos muito severos de doenças mentais, como esquizofrenia e etc.
As condições mentais hoje conhecidas como déficit de atenção, por
exemplo, também eram tratadas dessa forma, muitas vezes. Ou seja, se uma
criança se negava a permanecer na escola, não guardava seus brinquedos e
tinha problemas em prestar atenção… podia acabar na mão de algum
maníaco com um picador de gelo.
12. Os instrumentos cirúrgicos eram terríveis
Ao ver a imagem, você pode
tranquilamente imaginar que esses instrumentos pertencem a algum
dentista, e que poderiam causar sérios danos se utilizados de maneira
equivocada. Aí é que entra a parte bizarra: esses equipamentos eram
justamente os utilizados para realizar os procedimentos no cérebro!
Acessar essa região do corpo humano não é nada fácil, já que o crânio é
um dos ossos mais fortes do nosso corpo, e isso, por si só, deveria ser
um belo aviso de que não deveriamos estar mexendo por ali com
ferramentas tão perigosas e com tão pouco treinamento. Mas as pessoas
aparentemente não pensavam nisso naquela época.
11. A operação mudava as pessoas para sempre
Se você quebra um osso ou faz um corte,
mesmo que com alguma profundidade, você provavelmente ficará em repouso,
talvez tenha que passar por algumas intervenções cirúrgicas, mas é
quase certo que voltará “ao normal” em breve. Entretanto, quando você
mexe no cérebro de uma pessoa, há uma grande possibilidade dela ficar
com problemas sérios para o resto da vida, e nunca mais voltar a ser
quem costumava ser.
10. Os efeitos colaterais eram terríveis
Depois dos procedimentos de lobotomia,
algumas pessoas de fato demonstravam alguma melhora nos seus
comportamentos. Uma pessoa em depressão extrema poderia passar por
alguns dias de maneira mais alegre, e um esquizofrênico talvez não se
comportasse como um durante alguns dias. No entanto, com o passar dos
dias, na grande maioria dos casos os problemas voltavam – às vezes ainda
mais fortes e acompanhados de outras doenças mentais.
9. Choques elétricos
Muitas vezes, o procedimento já
explicado também envolvia a utilização de choques elétricos. Isso mesmo,
os pacientes recebiam descargas elétricas em seus cérebros. E o que
deixa isso ambiente mais bizarro é que isso, por vezes, era feito com o
paciente acordado.
8. Rosemary Kennedy
A irmã do ex-presidente estadunidense John Kennedy, Rosemary Kennedy,
apresentava problemas de aprendizagem, costumava apresentar
comportamentos violentos e passava por fortes depressões. Por tudo isso,
acabou sendo submetida ao procedimento de lobotomia. A cirurgia
simplesmente acabou com a vida da garota, que nunca mais foi capaz de
agir normalmente perante a sociedade.
7. Os danos eram permanentes
Os danos deixados pela lobotomia eram simplesmente trágicos. Ainda que as pessoas que enfrentavam problemas mentais possuíam,
naturalmente, dificuldades para interagir e para viver suas vidas
normalmente, seguir adiante depois de um procedimento como esse era
ainda mais complicado. Por isso, agradeça o fato dos tratamentos
modernos para depressão, ansiedade e problemas desse tipo envolverem meditações, conversas e até mesmo medicamentos que podem ser revertidos em qualquer momento.
6. Algumas pessoas ainda passam por isso nos dias de hoje
Pasmem: a lobotomia ainda é legal nos
Estados Unidos. Claro que ela não é a primeira opção, e muitas vezes
sequer é cogitada para o tratamento da maioria dos problemas mentais. No
entanto, em último caso, o procedimento ainda pode ser realizado por
duas universidades estadunidenses: a Universidade Brown, e a famosa Harvard. Mesmo assim, nem é necessário dizer que a maioria avassaladora das pessoas passa bem longe desse tipo de tratamento.
5. Os homossexuais eram vítimas
Como a homossexualidade eram encarada,
antigamente, como uma doença comportamental, muitos homossexuais
infelizmente eram obrigados a passar por lobotomia em uma tentativa de
“curar” seus comportamentos. Nem é necessário dizer que isso não servia
para absolutamente nada, não é?
4. A lobotomia afetava o córtex préfrontal
Responsável pelo nosso autocontrole,
coordenação, controle emocional, foco, organização, planejamento e
personalidade, o córtex pré-frontal era uma das áreas do cérebro mais
afetadas pela lobotomia, e com tantos fatores de nossas vidas em jogo,
os resultados acabavam sendo desastrosos.
3. As operações eram indicadas por motivos inacreditáveis
Como já foi dito anteriormente, a
lobotomia era aplicada, muitas vezes, em casos desnecessários. Uma
mulher, por exemplo, teve de passar pelo procedimento por ser
considerada a “mulher mais irritada do mundo”. Depois da lobotomia, ela
passou a sorri mais, e ser mais amigável. No entanto, tinha problemas
com sua coordenação motora, e costumava derrubar as coisas que
manuseava. Em outro caso, uma criança passou pelo procedimento porque
constantemente destruía e quebrava seus
brinquedos. Depois da cirurgia, a criança passou a fazer isso com menos
frequência, mas apresenta muita confusão.
2. Os resultados eram chocantes
Como é possível ver nessa imagem, após
as cirurgias, algumas partes do cérebro simplesmente deixavam de
existir, e o órgão muitas vezes era deformado. Como alguém, em sã
consciência, poderia acreditar que mutilar o cérebro era a solução para
curar alguém?
1. As mulheres eram as principais vítimas
Dentro das mais de 50 mil lobotomias que
se acredita que tenham sido realizadas, a maioria delas foi feita em
mulheres. Isso pode ser explicado pelo fato de que, infelizmente, ao
longo da história as mulheres tiveram vários “moldes” e padrões com os
quais deveriam se encaixar. Se mostrassem infidelidade aos maridos, ou
comportamento promíscuo, por exemplo, elas podiam ser consideradas
insanas. Por isso, muitas mulheres que fugiam dos padrões (na maioria
das vezes preconceituoso) criados pelos homens podiam acabar passando
por essas operações. Fonte: Mistérios do Mundo
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