"Imaginar um longo dia de trabalho pela
frente sem conseguir dormir adequadamente à noite é um problema muito
comum"
Acontece que enquanto dormimos, o organismo realiza funções
essenciais, com consequências diretas sobre a saúde, e essa dificuldade
interfere de maneira significativa na qualidade de vida e está entre as
principais causas de baixa produtividade.
Dentre os vários distúrbios do sono, a apneia é, sem dúvida, um dos mais comuns. A doença é mais frequente em homens e pode estar por trás do ronco, ao contrário do que muita gente pensa, roncar não é normal em nenhuma fase da vida. “Nem todo ronco está relacionado com a apneia, mas quem tem a doença com certeza ronca, por isso é importante procurar o especialista o quanto antes para aplicar o tratamento adequado” — otorrinolaringologia do Hospital CEMA.
Trata-se de um distúrbio obstrutivo do
sono que resulta em pausas respiratórias, ronco e falta de oxigênio
transitória no sangue (hipoxemia). Algo importante de se observar é que,
muitas vezes, a “pista” para a apneia do sono não vem do ronco em si,
principalmente se o indivíduo não tem um companheiro de cama. “Nestes
casos, é preciso ficar atento para outros sintomas como: sonolência
excessiva diurna, falta de concentração, mau humor e hipertensão
arterial” — neurologia do Hospital
Israelita Albert Einstein.
“O que provoca o ronco é a flacidez
durante o sono de algumas estruturas como palato mole e úvula,
composição óssea da face, pescoço, boca e sua abertura, que dificultam a
passagem de ar, e aumento do tecido gorduroso visceral, principalmente
no abdômen”.
O tratamento para a apneia consiste em perda de peso, cirurgias otorrinolaringológicas, uso de aparelhos intra-orais e o uso de máscaras com pressão contínua de oxigênio (CPAP). A cirurgia é indicada em situações específicas como crianças e adolescentes roncadores e com grandes adenoides/tonsilas, má formações crânio-faciais ou quando o tratamento com aparelho intra-oral ou CPAP não é tolerado ou não funciona.
O hospital ainda
chama a atenção para a quantidade de doenças decorrentes da apneia
obstrutiva do sono. “As pessoas que sofrem desse distúrbio podem
desencadear doenças cardiovasculares, metabólicas, disfunções sexuais,
alterações na memória. 93% dos apneicos têm pressão alta associada. E a
redução da expectativa de vida também é significativa, de 10 a 15 anos”. Fonte: Blog da Saúde
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