"A apendicite é a
inflamação do apêndice - uma região do intestino grosso, resquício do
processo evolutivo, que pode causar dor quando inflamado"
Causas
As causas da apendicite
não são sempre claras, mas algumas situações são conhecidas por levar à
inflamação no apêndice. Veja:
- Obstrução por gordura ou fezes
- Infecção, como a gastrointestinal causada por vírus.
Em ambos os casos, uma
bactéria presente naturalmente dentro do apêndice começa a se
multiplicar, causando a inflamação e o inchaço do apêndice, e
eventualmente com pus. Se não tratada prontamente, a apendicite pode
causar o rompimento do apêndice.
Fatores de risco
Qualquer um pode
desenvolver inflamação no apêndice, mas a apendicite é mais comum entre
pessoas de 10 a 30 anos. Não há, contudo,
comportamentos considerados de risco e que possam contribuir para a
inflamação.
Sintomas
Sintomas posteriores incluem:
Sintomas
O principal sintoma da
apendicite é dor abdominal, que varia de acordo com a idade da pessoa e
da posição do seu apêndice ("bolsa" presa na parte final do cólon)
inflamado.
Geralmente, o primeiro sinal é dor na região próxima ao umbigo, que pode ser fraca no início mas vai se tornando cada vez mais aguda e grave conforme as horas passam.
À medida que aumenta a
inflamação no apêndice, num processo que varia de 12 a 18 horas, a dor
tende a se mover para baixo e à direita - local diretamente acima do
apêndice, também chamado ponto de McBurney.
Outros sintomas de apendicite, que aparecem junto com a dor são:
Geralmente, o primeiro sinal é dor na região próxima ao umbigo, que pode ser fraca no início mas vai se tornando cada vez mais aguda e grave conforme as horas passam.
Outros sintomas de apendicite, que aparecem junto com a dor são:
- Náusea
- Vômitos
- Apetite reduzido
- Febre baixa
Se o apêndice se rompe, a
dor pode desaparecer por um breve período e a pessoa se sente melhor
repentinamente. No entanto, uma vez que o revestimento da cavidade
abdominal fica inflamada e infectada (uma condição chamada peritonite), a
dor piora e os sintomas se intensificam - principalmente quando a
pessoa caminha ou tosse.
Sintomas posteriores incluem:
- Calafrios
- Constipação
- Diarreia
- Febre
- Perda de apetite
- Náusea a vômitos
- Tremores.
Buscando ajuda médica
Fique atento aos
sintomas. Se eles persistirem por mais do que 12 horas, procure um
especialista e explique a ele o que está sentindo e o quão forte são as
dores. Aproveite e tire todas as suas dúvidas.
O médico poderá lhe perguntar quais partes do seu abdômen doem e se a dor mudou de local com o passar das horas. Descreva também outros sintomas, como febre, náuseas e diarreia.
Diagnóstico de Apendicite
Em geral, os médicos
podem diagnosticar a apendicite pela sua descrição dos sintomas, pelo
exame físico e pelos exames de laboratório. Em alguns casos, testes
adicionais podem ser necessários.
Na apendicite, o nível de dor varia de acordo com o tempo, o que dificulta o diagnóstico. Além disso, apendicite não é o único capaz de causar dores abdominais, então o médico deverá realizar alguns exames para ter certeza absoluta de que se trata de um quadro de inflamação no apêndice.
Na apendicite, o nível de dor varia de acordo com o tempo, o que dificulta o diagnóstico. Além disso, apendicite não é o único capaz de causar dores abdominais, então o médico deverá realizar alguns exames para ter certeza absoluta de que se trata de um quadro de inflamação no apêndice.
- Exame físico: o tipo mais preciso de exame feito pelo médico é o exame físico, em que o médico pressionará a área dolorida. Na apendicite, quando a área em questão for pressionada, a dor sempre aumenta, indicando que naquele local há inflamação. O médico também deverá observar se há rigidez dos músculos do abdômen
- Exame de sangue: o especialista também poderá optar por um exame de sangue, que mostrará o número de glóbulos brancos presentes no sangue do paciente. Se estiver mais alto do que o normal, é sinal de infecção
- Exame de urina: este é mais utilizado para que o médico tenha certeza de que as dores não são fruto de pedras nos rins. Na análise dos resultados, é possível determinar a causa dos sintomas por meio da observação de glóbulos vermelhos, que ficam mais visíveis em microscópios quando há um quadro de cálculo renal. Caso eles não indiquem pedra nos rins, o médico suspeita de inflamação
- Raio-X: o médico também poderá solicitar um raio-X da região
abdominal. Por meio da análise das imagens feitas no exame, que saem
após poucos minutos, ele poderá fazer o diagnóstico correto.
Tratamento e Cuidados
O tratamento da
apendicite é cirúrgico, ou seja, o apêndice (que é uma "bolsa" presa na
parte final do cólon) inflamado é retirado durante uma cirurgia, em que a
pessoa está anestesiada, no hospital. O procedimento é conhecido como
apendicectomia.
O apêndice não é substituído durante a cirurgia, apenas é feita a sua remoção. A retirada do apêndice não traz nenhum risco documentado para a vida do paciente no futuro, uma vez que ele não tem nenhuma atividade conhecida no corpo humano.
Se o caso estiver sem complicações, ou seja, for feito o diagnóstico com o apêndice ainda inteiro, um cirurgião normalmente o removerá logo após o problema ser constatado.
O apêndice não é substituído durante a cirurgia, apenas é feita a sua remoção. A retirada do apêndice não traz nenhum risco documentado para a vida do paciente no futuro, uma vez que ele não tem nenhuma atividade conhecida no corpo humano.
Se o caso estiver sem complicações, ou seja, for feito o diagnóstico com o apêndice ainda inteiro, um cirurgião normalmente o removerá logo após o problema ser constatado.
Tipos de cirurgia
A cirurgia pode ser
realizada de duas formas, a primeira é com uma pequena incisão de cerca
de cinco centímetros no lado direito do abdome, logo acima do apêndice,
para a sua remoção.
A segunda é através de laparoscopia, ou seja, o cirurgião faz três pequenos orifícios no abdômen, insere uma câmera para a visualização do procedimento e remove o apêndice. Esse método é menos invasivo que o tradicional e normalmente tem um tempo de recuperação menor. Apenas o médico responsável poderá dizer qual o melhor tipo de cirurgia para cada caso e paciente.
A segunda é através de laparoscopia, ou seja, o cirurgião faz três pequenos orifícios no abdômen, insere uma câmera para a visualização do procedimento e remove o apêndice. Esse método é menos invasivo que o tradicional e normalmente tem um tempo de recuperação menor. Apenas o médico responsável poderá dizer qual o melhor tipo de cirurgia para cada caso e paciente.
Complicações
A grande complicação da
apendicite, quando não diagnosticada e tratada rapidamente, é o
rompimento do apêndice - o que geraria o acúmulo de pus dentro do
abdômen, atingindo outros órgãos.
Nestes casos, o médico indicará a melhor forma de tratar o problema e que represente menos riscos para o paciente.
Normalmente o abcesso e pus precisam ser drenados, o que pode ser feito com o auxílio de um tubo sob a pele e com medicamentos. A apendicectomia poderá ser realizada, nestes casos, depois que a infecção for controlada.
Convivendo/ Prognóstico
Se seu apêndice for
removido antes de ele se romper, você provavelmente ficará bem logo após
a cirurgia. Se seu apêndice romper antes da cirurgia, você
provavelmente se recuperará mais lentamente, e terá uma probabilidade
maior de desenvolver um abscesso ou outras complicações. Nesses casos,
você provavelmente ficará no hospital por mais tempo, em observação.
Complicações possíveis
Se o paciente com
apendicite não for tratado imediatamente, ele poderá sofrer de algumas
complicações mais graves:
- Peritonite, causado por rompimento do apêndice, em que há inflamação na cavidade abdominal
- Acúmulo de pus no abdômen, causado por abscesso de um apêndice rompido
- Conexões anormais entre órgãos abdominais ou entre esses órgãos e a superfície da pele (fístula).
Prevenção
Não há formas de
prevenir a apendicite. Todos nascemos com apêndice. O processo de
inflamação se dá naturalmente e até bastante comum. Fonte: Ministério da Saúde / Mayo Clinic / Minha Vida
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