"Médicos deveriam fazer exames de rotina para verificar se um paciente
tem apneia do sono mesmo se ele não apresentar sintomas?"
Ainda não está
claro, segundo um comunicado da da Força Tarefa de Serviços Preventivos
dos Estados Unidos (USPSTF) publicado na revista médica "JAMA" no mês
passado.
O que se sabe até o momento é que pessoas que tenham sintomas como
roncos crônicos, sensação de afogamento durante a noite, dores de cabeça
matinais, problemas de cognição, mudanças de humor, idas frequentes ao
banheiro durante a noite, boca seca ou dor de garganta pela manhã devem
procurar ajuda médica para se submeter aos exames necessários para
diagnosticar a doença.
A apneia obstrutiva do sono ocorre quando o indivíduo fica sem respirar
durante o sono por um período que varia de segundos a até minutos
devido a uma dificuldade na passagem do ar.
Quando o cérebro percebe a falta de oxigênio, o corpo libera adrenalina
e a pessoa acorda para respirar. Nesse processo, a pressão arterial
sobe e o coração dispara.
Esse é o grande risco oferecido pela doença. A pessoa fica com arritmia
cardíaca, que é quando o coração se acelera muitas vezes, e então ele
corre maior risco de falhar. Além disso, a constante falta de oxigenação
faz aumentar a pressão sanguínea, e com isso crescem os riscos de
infartos e de acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
As pessoas que recebem tratamento contra apneia tendem a melhorar a
pressão sanguínea e sonolência durante o dia, além de apresentar uma
melhora geral da qualidade de vida. O que não se sabe até o momento é se
tratar um indivíduo que tenha apneia, mas não apresenta sintomas
perceptíveis, trariam resultados semalhantes.
A USPSTF pede que mais estudos sejam feitos para concluir se o
rastreamento da apneia deve se estender a todas as pessoas como um exame
de rotina. Fonte: http://g1.globo.com
No vídeo a seguir você vai aprender tudo a respeito da apneia do sono:
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