"A síndrome da não alheia, também chamada de a síndrome da mão estranha,
ou ainda síndrome do Dr. Strangelove, é definida como um distúrbio
neurológico no qual a mão da pessoa afetada parece possuir vida própria"
Esta desordem é mais observada em indivíduos que foram submetidos à cirurgia de separação dos hemisférios cerebrais ou ressecção de parte dos mesmos, procedimentos realizados objetivando minimizar os sintomas em casos extremos de epilepsia. Além disso, esta condição também pode resultar de um acidente vascular cerebral, outros procedimentos cirúrgicos cerebrais ou infecções.
Indivíduos com esta síndrome podem conservar a sensibilidade normal
no membro afetado, mas embora o paciente saiba que o membro ainda faça
parte do seu corpo, o mesmo se comporta de forma completamente diferente
do comportamento normal do indivíduo acometido, com o indivíduo sentido
que não possui controle sobre o membro. Em outras palavras, a mão
atingida realiza movimentos de forma autônoma, sem o conhecimento do
paciente.
Existem subtipos distintos da síndrome da mão alheia que
aparentemente está relacionada com a área afetada, que pode ser o corpo
caloso, os lobos frontal, parietal e occipital.
Acredita-se que esta síndrome resulte de uma luta de poder dentro da
cabeça. O hemisfério esquerdo é o responsável por controlar os membros
direitos, além de ser o local onde normalmente situa-se a habilidade
linguística. Já o hemisfério direito é o responsável por controlar os
membros esquerdos, bem como a localização espacial e reconhecimento de
padrões.
Comumente, o hemisfério esquerdo é o dominante, dando a palavra final
nos atos desempenhados pelos seres humanos. Ou seja, foi observado que
cada um dos hemisférios possui consciência separada e, consequentemente,
vontade própria.
Embora não exista cura para esta condição, algumas medidas podem
auxiliar no alívio dos sintomas, como, por exemplo, fornecer algum
objeto para a mão alheia segurar, ocupando-a. Além disso, alguns
fármacos podem auxiliar na retomada do controle do cérebro. Fonte: g1.globo.com / en.wikipedia.org / infoescola.com
Assista este intrigante vídeo da doença que dá a impressão de loucura:
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