"Acontece com todo mundo. Basta nossos filhos nascerem que com eles
nascem as dúvidas, incertezas e medos"
Principalmente quando estamos
falando do primeiro filho. A sensação de não estar fazendo a coisa
certa é constante e muitas mães acabam se frustrando com isso. Mas
calma, você não está sozinha e os bebês não vêm com manual de
instruções. O “ser mãe” é um trabalho de aprendizado diário onde não
existem regras certas ou erradas a serem seguidas. Listei alguns
momentos que passamos durante essa trajetória. Será que você se
identifica com algum?
1. Não se cuidar
Ok, sabemos que nem sempre essa é uma tarefa fácil. Muitas vezes
somos vencidas pelo cansaço e mal temos disposição para tirar o pijama.
Mas é preciso encontrar tempo para cuidar da alimentação, arrumar o
cabelo, fazer as unhas ou mesmo comprar uma roupinha nova. Se possível
voltar a praticar um exercício físico. É preciso que você esteja se
sentindo bem para transmitir isso ao seu bebê.
Só de pensar na função toda para sair: organizar a mala do bebê,
colocar no carro, pegar trânsito. Ufa! Já bateu um desânimo, né? Nem
pensar! Essas saídas, mesmo que rápidas, são de extrema importância para
toda a família. O bebê aprende a socializar, você curte momentos com as
amigas ou familiares, volta para casa com a energia renovada e todos
saem ganhando.
O papel do pai é fundamental para o desenvolvimento do bebê. Ele DEVE
participar de tudo, ajudando nas tarefas e auxiliando na troca de
fraldas, banho, comida… Eles precisam se sentir parte do processo e
necessários.
É comum que no início se tenha muitas dúvidas de como agir, afinal,
nunca fomos mães antes. Mas acredite na sua capacidade e principalmente
na sua intuição. Toda mãe sabe o que é melhor para o seu filho e, aos
poucos, você vai aprendendo a identificar cada reação dele e vai se
sentir mais segura.
Está aí uma coisa que para mim tem sido bem difícil: o horário das
refeições! Mas é preciso criar uma maneira de comer bem, senão é bem
provável que você não aguente o “tranco”. Se possível, peça para alguém
ficar com o bebê enquanto você come ou te ajude a preparar uma refeição.
Senão a tendência é que fiquemos sempre por último e com a comida fria.
Sei que quando o bebê dorme começamos a pensar em todo o resto que
temos que fazer. Limpar a casa, lavar a roupa, responder o e-mail que
está na sua caixa há uma semana. O problema é que se tentarmos abraçar o
mundo não teremos chance. Então, meu conselho: aproveite o momento em
que seu filho dormiu e junte-se a ele. Relaxe! Deixe a casa para depois.
Você vai sentir falta desse momento.
Assim como cada mãe é única, cada bebê também teu seu jeito. Não
fique chateada porque o filho da vizinha andou com 10 meses e o seu, com
1 ano, ainda está engatinhando. Se a sua sobrinha mamou até os 2 anos e
o seu filho só até os 7 meses. Cada bebê tem seu ritmo e deve ser
respeitado.
Nós mães temos a pretensão de achar que devemos saber e fazer tudo.
Mas a verdade é que precisamos sim (e muita!) de ajuda. Então, não
hesite na hora de gritar por socorro. Não somos mamães maravilhas, viu?!
Pedir ajuda não é feio e faz um bem danado. Fonte: revistadonna.clicrbs.com.br
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