"A
Glomerulonefrite ou Glomerulopatia é uma doença renal, em que ocorre
lesão dos Glomérulos ou pequenos vasos sanguíneos nos rins"
O que é o Glomérulo
A principal função dos Rins é a filtração dos produtos tóxicos do sangue e excesso de líquidos, eliminando-os sob a forma de urina. Cada Rim é composto por aproximadamente 1 milhão de nefrónios. O Nefrónio é a unidade funcional do Rim, composto por várias estruturas, entre as quais o Glomérulo, onde se faz a filtração do sangue.
O Glomérulo é uma rede de novelos capilares sanguíneos que se encontra dentro da Cápsula de Bowman. O sangue chega ao rim por uma artéria que se vai dividir em diversos capilares, de forma a facilitar a filtração. O sangue, é filtrado, sendo dele retiradas substâncias tóxicas e a água em excesso. Estas substâncias filtradas passam para o espaço da Cápsula de Bowman, seguindo pelos túbulos renais e serão transformadas em urina. Qualquer lesão no Glomérulo, irá perturbar a sua capacidade de filtração e afetar o funcionamento dos rins.
O que acontece quando há lesão do Glomérulo
O que é o Glomérulo
A principal função dos Rins é a filtração dos produtos tóxicos do sangue e excesso de líquidos, eliminando-os sob a forma de urina. Cada Rim é composto por aproximadamente 1 milhão de nefrónios. O Nefrónio é a unidade funcional do Rim, composto por várias estruturas, entre as quais o Glomérulo, onde se faz a filtração do sangue.
O Glomérulo é uma rede de novelos capilares sanguíneos que se encontra dentro da Cápsula de Bowman. O sangue chega ao rim por uma artéria que se vai dividir em diversos capilares, de forma a facilitar a filtração. O sangue, é filtrado, sendo dele retiradas substâncias tóxicas e a água em excesso. Estas substâncias filtradas passam para o espaço da Cápsula de Bowman, seguindo pelos túbulos renais e serão transformadas em urina. Qualquer lesão no Glomérulo, irá perturbar a sua capacidade de filtração e afetar o funcionamento dos rins.
O que acontece quando há lesão do Glomérulo
Quando ocorre lesão do glomérulo a capacidade de filtração fica
comprometida verificando-se essencialmente dois tipos de situações:
Síndrome Nefrítica
Nesta síndrome ocorre uma inflamação que irá provocar uma lesão no glomérulo diminuindo-lhe a sua capacidade de filtração do sangue. O sangue não é filtrado devidamente e as substâncias tóxicas acumulam-se no organismo. Os doentes apresentam um quadro de insuficiência renal aguda, hematúria (sangue na urina) e hipertensão arterial.
Síndrome Nefrótica
Na Síndrome Nefrótica, não existe uma inflamação evidente, havendo contudo um mau funcionamento da membrana do glomérulo. Ao contrário da Síndrome Nefrítica, onde a capacidade de filtrar é reduzida, neste caso, a membrana do Glomérulo é mais permeável do que deveria, deixando passar para a Cápsula de Bowman, por exemplo, as proteínas do sangue que não devem ser filtradas, aparecendo na urina (proteinúria). A proteinúria para além de indicador de Síndrome Nefrótico, é também um fator de desenvolvimento de doença glomerular, pois as proteínas, ao passarem para os túbulos renais vão lesar as suas células agravando ainda mais este quadro de doença.
Qual a causa da Glomerulonefrites
As Glomerulonefrites podem ser classificadas em primárias, secundárias, hereditária, agudas (quando é uma situação ocasional), ou crónicas (quando são frequentes e constantes).
As Glomerulonefrites primárias afetam diretamente o glomérulo, e são causadas por infeções virais ou bacterianas. As Glomerulonefrites secundárias têm origem em outras doenças, que acabarão por afetar o funcionamento do Glomérulo.
Dependendo da origem da doença glomerular, também a rapidez da sua evolução e as suas características serão diferentes. Algumas glomerulonefrites podem apenas necessitar de observação médica e ser vigiadas em âmbito de consulta, mas outras poderão ter uma evolução rápida, comprometendo a função renal e necessitando de realização de diálise, podendo ser uma situação transitória ou até mesmo definitiva.
Glomerulonefrites primárias:
-
Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA)
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Pós-estreptocócica
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Não-pós-estreptocócica
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Glomerulonefrite membranosa (GNM)
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Glomerulonefrite por lesões mínima (GNLM)
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Glomeruloesclerose segmentar e focal (GESF)
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Glomerulonefrite membranoproliferativa (GNMP)
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Nefropatia por IgA (NIgA)
Glomerulonefrites secundárias:
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Glomerulonefrite lúpica
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Nefropatia diabética
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Amiloidose
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Síndrome de Goodpasture
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Poliarterite nodosa
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Granulomatose de Wegener
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Púrpura de Henoch-Schönlein
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Endocardite bacteriana
Glomerulopatias hereditárias:
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Síndrome de Alport
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Doença de Fabry
Quais os sintomas das glomerulonefrites?
No caso das glomerulonefrites primárias, muitas vezes os doentes podem não ter sintomas, o que pode levar a um atraso na sua descoberta, e assim, também o seu tratamento. Quando há sintomas, podem ser os seguintes: hipertensão, aumento do peso (derivado da retenção de líquidos não filtrados), edemas, hematúria, cansaço, fraqueza, anemia e mal-estar.
No caso das glomerulonefrites primárias, muitas vezes os doentes podem não ter sintomas, o que pode levar a um atraso na sua descoberta, e assim, também o seu tratamento. Quando há sintomas, podem ser os seguintes: hipertensão, aumento do peso (derivado da retenção de líquidos não filtrados), edemas, hematúria, cansaço, fraqueza, anemia e mal-estar.
Relativamente às glomerulonefrites secundárias, os sintomas mais comuns são a proteinúria (a urina espumosa) e o edema.
Como se faz o diagnóstico
Para diagnosticar as glomerulonefrites, os exames mais indicados são os da urina (com atenção aos níveis de creatinina e de ureia), e os de sangue. Pode ainda ser feita uma biópsia renal para se perceber qual o tratamento mais indicado.
Qual o tipo de tratamento
As doenças glomerulares podem ter causas e características muito diferentes, existindo vários tratamentos consoante o tipo glomerulonefrite diagnosticada. Em alguns casos de glomerulonefrites primárias nem há necessidade de medicação específica, sendo que será suficiente reduzir o consumo de alimentos proteicos, ricos em sal e ricos em água, e controlar de forma rigorosa e frequente a tensão arterial. No caso das glomerulonefrites secundárias, a medicação é essencial para que se consiga corrigir ou controlar a doença que está na origem da glomerulonefrite.
Quando a glomerulonefrite tem origem numa doença autoimune, então o tratamento irá basear-se na utilização de potentes imunossupressores, como a ciclofosfamida, azatioprina, ciclosporina, corticoide, micofenolato mofetil e quando necessário realização de plasmaferese. Quando a lesão renal compromete gravemente a função renal torna-se necessário realização de diálise. Fonte: portaldadialise.com
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