"A hiperplasia benigna da próstata (HBP), e o câncer de próstata (CAP) são
as patologias prostáticas mais frequentes do homem adulto e podem
comprometer a longevidade e a qualidade de vida desses indivíduos"
A
hiperplasia prostática se aproxima de 90% nos indivíduos com mais de 90
anos de idade, contudo, apenas entre 5% e 20% dos homens acabam
sofrendo intervenções cirúrgicas para aliviar as manifestações clínicas
da doença.
Os
pacientes atingidos pela HPB apresentam sintomas urinários flutuantes,
com períodos de exacerbação do quadro e períodos espontâneos de melhora.
Porém se não tratados podem evoluir com complicações como retenção
urinária, litíase vesical, infecção urinária, insuficiência renal e
hematúria macroscópica.
Os pacientes com manifestações clínicas da HBP devem ser estudados por meio do toque digital da próstata, e dos níveis do antígeno prostático específico (PSA)
sérico que se elevam discretamente nos pacientes com HBP e quando esses
valores de PSA são superiores a 10% do volume da próstata, calculados
pelo estudo de ultrassom, ou as elevações dos valores séricos são de 75%
ao ano, podem indicar a presença de neoplasia maligna.
Quadros
de prostatismo incipiente deve ser apenas acompanhado periodicamente, e
os casos com sintomas e desconforto moderados devem receber terapêutica
medicamentosa, já os pacientes com manifestações clínicas exuberantes
devem ser tratados cirurgicamente. Dentre os modos do tratamento
cirúrgico, a ressecção transuretral da próstata e a cirurgia abdominal
aberta constituem as formas mais eficientes para se tratar pacientes com
HBP.
Excetuando-se
os tumores cutâneos, o câncer de próstata (CAP) é o mais comum do homem
e atualmente devido conscientização da população à detecção precoce
onde a doença é assintomática e localizada, portanto, com maiores
possibilidades de cura e feito em 86% dos homens.
A
suspeita do câncer da próstata é feita pelo toque digital da glândula, e
medidas do PSA sérico, ademais, o acompanhamento para prevenção do
câncer da próstata deve ser feito por meio de avaliações anuais quando
os níveis de PSA se situam acima de 2 ng/ml e a cada dois anos quando
estes níveis são inferiores a 2 ng/ml. Esta sistemática deve iniciar-se
aos 50 anos, devendo ser antecipada para 45 anos nos pacientes de maior
risco, com história familiar da doença em parentes de primeiro grau e
indivíduos da raça negra.
A
realização de biópsia prostática com ajuda do USTR (ultrassom
transretal) constitui o método mais recomendado na prática clínica para o
diagnóstico definitivo, sendo que alguns homens com câncer da próstata,
talvez 10% a 20% deles, não precisam ser tratados. Incluem-se aqui os
pacientes que têm menos de dez anos de perspectiva de vida pela frente,
nos demais casos, com doença de maior significado, deve-se realizar
alguma forma de tratamento curativo, os mais frequentes são a cirurgia e
a radioterapia ou paliativo (Hormonioterapia). Fonte: urobrasil.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário