"Ao consumir uma unidade da fruta diariamente, você mantém as artérias livres de danos provocados pelo excesso de LDL, o colesterol ruim"
Apelidada de fruto proibido, ela mostra, em laboratórios mundo afora,
que proibido mesmo é deixá-la longe do cardápio. A última prova vem da
Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, onde se constatou que o
consumo de uma unidade diária – sim, apenas uma maçã, nem uma mordida a
mais – diminui os níveis de LDL oxidado no sangue. E esse é aquele
colesterol ruim pra valer, que todos querem varrer das artérias. “Os
compostos fenólicos da fruta parecem eliminar os radicais livres no
sangue antes que eles possam chegar ao LDL”, explica Robert DiSilvestro,
líder da pesquisa.
“A vantagem da fruta é que, nela, há vários compostos que
agem em conjunto, somando ações positivas no organismo”, justifica a
nutricionista Pamela Cristiani Dias Pereira, mestranda em ciências da
saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Uma
dessas substâncias parceiras na batalha contra o colesterol é a pectina,
uma fibra solúvel encontrada em doses generosas na casca do fruto da
macieira. É ali, aliás, que boa parte dos seus antioxidantes fica retida
– aproximadamente 50% dos compostos fenólicos. “O resultado desse
trabalho deve ser reflexo da sinergia das fibras, como a pectina, com os
polifenóis da fruta, os compostos fenólicos”, arrisca a nutricionista
Laryssa Maria Mendes de Geus, professora do Centro de Ensino Superior
dos Campos Gerais (Cescage), em Ponta Grossa, no interior do Paraná.
Com casca e tudo
Para aproveitar o efeito anticolesterol da maçã, o melhor é consumi-la
inteira. Afinal, é na película que reveste a fruta que encontramos a
pectina, fibra solúvel que ajuda a reduzir a absorção da substância pelo
intestino. “A casca também concentra grande parte dos compostos
fenólicos do alimento”, reforça a nutricionista Laryssa Maria Mendes de
Geus, professora do Cescage, em Ponta Grossa, no interior do Paraná. Só
não se esqueça de higienizá-la bem, para reduzir a quantidade de
agrotóxicos.
Coma só uma. Mesmo!
Sabe aquela história de que tudo em excesso faz mal? Pois é. Até os
compostos fenólicos, grandes trunfos da maçã, viram inimigos quando
ingeridos de forma desenfreada. Isso porque, daí, em vez de combaterem
os radicais livres, eles passam a ter atividade pró-oxidante. O segredo
para não deixar seus poderes se esvaírem é se limitar a uma unidade. Se
não resistir, a cota máxima pra valer seriam três.
As variedades mais comuns
As diferenças entre as maçãs mais presentes nas feiras e supermercados do Brasil:
Fuji: A polpa é aromática, firme e crocante. Uma leve acidez caracteriza seu sabor, resultado de cruzamentos feitos no Japão.
Fuji: A polpa é aromática, firme e crocante. Uma leve acidez caracteriza seu sabor, resultado de cruzamentos feitos no Japão.
Verde:É desta cor porque não tem o pigmento antocianina na casca. Apresenta alta acidez e baixo teor de açúcares.
Gala: A polpa é firme e bem docinha. Trata-se do cultivar considerado mais rico em antioxidantes
Argentina: O certo, certo seria chamá-la
de red. Sua polpa é mais esbranquiçada. Para alguns, menos atraente para
o paladar. Isso porque a maturidade não lhe cai bem: dá a impressão que
esfarela na boca. Fonte: saude.abril.com.br
Veja neste vídeo informativo a importância de comer uma maçã diariamente para proteger seu coração:
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