"Pequisadores do campus de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP)
desenvolveram um novo biossensor para diagnosticar o câncer de
pâncreas"
O resultado sai em oito minutos, cinco vezes mais rápido do
que no método tradicional, e os custos do teste são menores.
O exame funciona com uma gota de sangue do paciente. Os cientistas
separam o plasma presente na amostra e colocam sobre o sensor, uma tira
de vidro com eletrodos de ouro. Dentro do dispositivo, há um pó à base
de quitosana, substância encontrada em crustáceos como o camarão, capaz
de identificar a proteína CA 19-9, que pode indicar a presença da
doença.
Quanto maior a concentração das proteínas no sangue, maior é o risco
da pessoa desenvolver o câncer de pâncreas.
Tempo e custos
Segundo os cientistas, uma das vantagens da nova técnica é a redução do
tempo necessário para o resultado. O exame pode ajudar ainda no
diagnóstico precoce, aumentando a possibilidade de tratamento desse tipo
de câncer, que é bastante agressivo.
O câncer de pâncreas tem uma alta taxa de mortalidade, mais de 90%
desses pacientes, lamentavelmente, vão a óbito.
Os primeiros testes foram feitos com sangue de animais e de pacientes
do Hospital de Câncer de Barretos, onde Mendelez atua, e a expectativa é
que possam ser realizados em outras unidades.
Os biossensores que a gente está desenvolvendo poderiam ser usados inclusive dentro do consultório médico.
Outra vantagem está no custo do teste. O exame tradicional custa cerca
de R$ 45 e nossa estimativa é que o exame que estamos desenvolvendo
possa custar de R$ 5 a R$ 6 e possa estar disponível em dois ou três
anos, dependendo do investimento". Fonte: g1.globo.com
Veja agora neste vídeo as explicações de um dos criadores do biossensor:
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