"Iatrogenia é qualquer distúrbio promovido no paciente pelo uso de
procedimentos médicos, como sondagem, entubações, cirurgias e
medicamentos"
Esses procedimentos médicos podem ter sido realizados por
médicos ou qualquer pessoa da área médica. Nos EUA acredita-se que seja
responsável pela terceira causa de óbito na população idosa.
O uso indiscriminado e excessivo de medicamentos em idosos, podem
levar a efeitos colaterais e interações perigosas. Com o envelhecimento,
aumenta a probabilidade de ocorrência de doenças crônicas e os idosos
tomam mais medicamentos que adultos jovens. Em média uma pessoa idosa
toma de quatro a cinco medicamentos de receita e mais dois de venda
livre.
Alterações fisiológicas do envelhecimento, seja no sistema
cardiocirculatório, respiratório, renal ou no próprio sistema nervoso
central, são as responsáveis pela maior predisposição dos idosos às
complicações durante a hospitalização. Essas complicações se dão tanto
nos tratamentos clínicos, quanto durante e após cirurgias, inclusive
determinando maior mortalidade. À medida que as pessoas envelhecem, a
quantidade de água no organismo diminui, como certas drogas se dissolvem
na água, com essa diminuição essas drogas ficam mais concentradas; com a
alteração dos rins e da função do fígado, as drogas ficam mais tempo no
organismo, aumentando com isso sua concentração, toxicidade e efeitos
colaterais.
Atualmente, o farmacêutico tem papel de destaque junto ao paciente,
funcionando como elo de ligação entre o médico e o paciente, ajudando-o a
entender a prescrição da receita, orientando sobre a forma correta de
utilização do remédio e minimizando os possíveis efeitos colaterais
descritos na bula. O esclarecimento das possíveis dúvidas do paciente
pelo profissional de saúde facilita, inclusive, a adesão ao tratamento.
O uso indiscriminado e excessivo de medicamentos em idosos, podem
levar a efeitos colaterais e interações perigosas. Com o envelhecimento,
aumenta a probabilidade de ocorrência de doenças crônicas e os idosos
tomam mais medicamentos que adultos jovens. Em média uma pessoa idosa
toma de quatro a cinco medicamentos de receita e mais dois de venda
livre. A predisposição genética, resfriados, uso de medicamentos,
especialmente antibióticos ototóxicos, e até mesmo estresse podem
colaborar para a ocorrência da surdez.
A automedicação é uma “mania” dos brasileiros, incentivada pelo
bombardeio de publicidade de medicamentos. Um princípio básico é não
tomar remédios por conta própria, mesmos os fitoterápicos (medicamentos a
base de plantas), pois o mais “inocentes” dos chás pode provocar
reações e causar problemas graves. Comprar com a receita do vizinho ou a
partir da orientação de um amigo também são péssimas opções. O
medicamento bom para uma pessoa pode não servir para outra, mesmo que os
sintomas sejam semelhantes. O uso incorreto de medicamentos pode
prejudicar o reconhecimento de doenças ou até mesmo agravá-las. Alguns
medicamentos podem viciar, levando à dependência química, dentre outros
riscos e complicações.
Como características próprias da idade os idosos apresentam atrofia
das mucosas do trato gastrointestinal, diminuição da absorção das
substâncias nos intestinos, diminuição do metabolísmo hepático e
eliminação renal. Se os idosos têm dificuldades de absorver os
medicamentos, também têm dificuldade para metaboliza-los e elimina-los.
Deixando-os mais susceptíveis as reações tóxicas e aumento do tempo de
excreção dos medicamentos.
As múltiplas doenças e suas complicações que o idoso, comumente,
apresenta, motiva-o a procurar vários especialistas e geram inúmeros
medicamentos, que são prescritos e muitas vezes conflitantes entre si.
Acreditamos, que a carteira de saúde é a forma de minimizar este grave
problema. Porém, soma-se aos problemas de prescrição, as características
de recuperação e estabilização que os idosos apresentam, ou seja,
recuperação lenta dos sintomas, motivando ao idoso procurar formas
alternativas (remédios caseiros, indicações de conhecidos, etc) que
acabam somando problemas e não criando soluções. Fonte: medicinapratica.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário