"Técnica novíssima esculpe o nariz sem erros e permite que o paciente operado apareça em público sem assustar as crianças"
Um efeito colateral da multiplicação das selfies foi o
aumento do número de cirurgias plásticas. As de nariz, o ponto mais
modificado do rosto depois das pálpebras, totalizaram quase 75 000 no
Brasil, no ano passado.
Uma técnica novíssima que esculpe o nariz sem
erros e permite que o paciente operado apareça em público sem assustar
as crianças. A nova cirurgia, inventada na França e batizada de
rinoplastia ultrassônica, será apresentada aos cirurgiões brasileiros no
congresso carioca da Sociedade de Cirurgia Plástica, esta semana.
O motor da inovação é justamente isto: um motorzinho movido a
energia ultrassônica, acoplado a uma ponteira desenhada para esculpir o
osso do nariz.
Na rinoplastia tradicional, o médico faz uma incisão no
interior das narinas, insere o escopro (uma espécie de cinzel de ponta
cortante) e, com um martelo, vai desbastando o osso sem ver, baseando-se
no tato e no som dos instrumentos.
Na ultrassônica, a maior parte da
pele do nariz é afastada e, com o osso exposto, o cirurgião manuseia o
aparelho em micro-movimentos rápidos e precisos. A baixa frequência
preserva cartilagens, mucosas e vasos sanguíneos — daí a ausência de
hematomas evidentes. Fonte: veja.abril.com.br
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