"A falta do uso de preservativo nas relações tem causado o aumento da sífilis e outras doenças sexualmente transmissíveis entre jovens de todo o mundo"
A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST)causada
pela bactéria Treponema pallidum que atingiu personalidades da história
mundial como o escritor Oscar Wilde, o compositor Ludwig van Beethoven e
o pintor Toulouse Lautrec.
Sintomas e consequências
Pode ser assintomática ou se manifestar em três fases,
como um nódulo endurecido nos genitais (sífilis primária), manchas na
pele (sífilis secundária) e, em casos graves, chegar ao sistema nervoso
central causando quadros de demência (sífilis terciária).
Além disso, gestantes com sífilis não tratada podem
transmitir a doença para seus bebês, que têm o risco de nascer com
problemas de audição, visão e outras alterações graves de sistema
nervoso central, a chamada sífilis congênita.
Falta de preservativo
Havia diminuído muito sua incidência, porém, nos últimos anos, voltou a crescem com números alarmantes e diversas razões têm sido discutidas para esse fenômeno. Muitas pessoas têm deixado de lado o sexo seguro, esquecendo o uso de preservativos
como o único modo capaz de evitar a contaminação com bactérias e vírus
que podem causar doenças graves como a sífilis, mas outras também
conhecidas, como aids, hepatite B e hepatite C, além de herpes, HPV,
gonorreia e infecção por clamídia.
Estima-se que, atualmente, menos de 70% dos jovens usem
preservativo, o que explica também o aumento de mais de 180% do número
de casos de infectados pelo HIV com idade entre 15 e 24 anos.
Risco em todo o mundo
Importante ressaltar que esse fato não se restringe à nossa
população, com estimativa da Organização Mundial de Saúde de 6 milhões
de pessoas com sífilis ao redor do mundo. Parece que o
medo de ser contaminado por doenças sexualmente transmissíveis diminuiu
ao longo do tempo, o que, sem dúvida alguma, é um grande erro!
Essas doenças continuam presentes e devem ser evitadas de
forma contínua, com campanhas de esclarecimento à população e com a
prática do sexo seguro. Fonte: veja.abril.com.br
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