"Não
é mais novidade que viver nas grandes cidades brasileiras está fazendo as
pessoas adoecerem mais, pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e
Orientação da Mente – investigou a origem dos principais problemas que vêm
atacando a saúde mental da população"
De acordo com o estudo, que consultou cerca de 2.000 pessoas, entre 20 a 50 anos, de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza, sete em cada dez entrevistados que moram em cidades com mais de dois milhões de habitantes, reconhecem que sentem com frequência sintomas que indicam algum tipo de transtorno psíquico.
Desse percentual, 95% afirmam se sentir muito estressados, 87% são ansiosos em excesso, 72% declaram ter insônia e outros problemas ligados ao sono, 68% mencionam depressão, 49% já tiveram ataques de pânico e 37% têm agorafobia (distúrbio de ansiedade que, na maioria das vezes, está associado às crises de pânico).
De acordo com o estudo, que consultou cerca de 2.000 pessoas, entre 20 a 50 anos, de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Fortaleza, sete em cada dez entrevistados que moram em cidades com mais de dois milhões de habitantes, reconhecem que sentem com frequência sintomas que indicam algum tipo de transtorno psíquico.
Desse percentual, 95% afirmam se sentir muito estressados, 87% são ansiosos em excesso, 72% declaram ter insônia e outros problemas ligados ao sono, 68% mencionam depressão, 49% já tiveram ataques de pânico e 37% têm agorafobia (distúrbio de ansiedade que, na maioria das vezes, está associado às crises de pânico).

Esses dados são alarmantes e evidenciam que a vida agitada nas grandes cidades precisa ser repensada, visando o equilíbrio mental de seus habitantes. Os moradores dos grandes centros estão à beira de um ataque de nervos. Diariamente eles são submetidos a uma carga negativa muito forte e não estão conseguindo lidar com isso. As consequências para a saúde a médio e longo prazo podem ser devastadoras caso essas doenças não sejam tratadas.
Superlotação
A pesquisa também
revelou quais são os principais agentes desses distúrbios mentais nos
habitantes das grandes cidades: 65% das pessoas culparam a superlotação e
atrasos dos transportes públicos, 57% o trânsito caótico, 48% o excesso de
tarefas desempenhadas durante o dia, 33% as longas jornadas de trabalho e 24% a
pressão de prazos, horários e compromissos.
O mais espantoso, segundo Durante, é que a maioria das pessoas passa a achar essas ocorrências comuns e tende a se acostumar com a situação. Poucos procuram ajuda de um profissional. A maioria, 72%, percebe os sintomas, mas não recorre a nenhum tipo de especialista. Somente quando a parte física já está comprometida e o corpo, debilitado, é que buscam tratamento. No entanto, o ideal é que a pessoa já recorra a um especialista ao perceber os primeiros sintomas, e este poderá indicar os melhores tratamentos para retomar o equilíbrio.
Enfatiza-se que
aquilo que começa pela mente acaba sendo assintomático e reflete no corpo. Nas grandes cidades, tudo conspira para você se estressar: barulho,
trânsito, lixo, pessoas cuidando de suas próprias vidas. Sei que nem todos podem
pagar um terapeuta. Além disso, um tratamento convencional pode dar resultado a
longo tempo. Já os psiquiatras costumam pensar só na medicação. Fonte:
noticias.uol.com.br
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