"Os disruptores endócrinos, também conhecidos como desreguladores endócrinos e interferentes endócrinos, consistem em substâncias químicas
capazes de interferir no sistema endócrino do organismo, causando
efeitos adversos no desenvolvimento, reprodução, sistema neurológico e
imunitário dos seres vivos (humanos e animais)"
Existe uma gama de substâncias capazes de alterar o sistema endócrino
de um organismo. Dentre elas são encontradas substâncias de diferentes
classes químicas, como hormônios, constituintes vegetais, pesticidas
(como, por exemplo, DDT), compostos utilizados na indústria do plástico
(como, por exemplo, alquilfenois, bisfenol-A e ftalato) e de produtos de
consumo e outros subprodutos e poluentes industriais.
Algumas dessas substâncias se dispersam facilmente no ambiente, já
outras persistem (poluentes orgânicos persistentes - POP), acumulando-se
no solo e sedimento de rios, sendo transportadas a longas distâncias.
Ao passo que se acumulam ao longo da cadeia trófica, simbolizam um sério
risco à saúde dos seres que estão no topo da cadeia alimentar, mais
especificamente, os humanos.
Os disruptores endócrinos atuam no organismo substituindo os
hormônios, bloqueando a sua ação natural, ou ainda, elevando ou
reduzindo a quantidade original de hormônios, alterando o funcionamento
do sistema endócrino.
Dentre a grande variedade de alterações que os disruptores endócrinos são capazes de causar ao organismo humano, estão:
- Redução da qualidade espermática
- Atrofia testicular;
- Criptorquidia;
- Impotência;
- Redução da função do sistema imunológico e aumento de doenças infecciosas;
- Endometriose;
- Diminuição do QI de filhos nascidos de mães contaminadas;
- Alterações do ciclo menstrual;
- Puberdade precoce;
- Problemas comportamentais e neurológicos;
- Diferentes tipos de neoplasias;
- Hipotireoidismo;
- Aborto;
- Natimortos;
- Prematuridade;
- Hipospádia;
- Alterações das glândulas sebáceas. Fontes: pt.wikipedia.org / bvsms.saude.gov.br / en.wikipedia.org / nrdc.org / infoescola.com
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