"Quatro em cada dez brasileiros sofrem com o distúrbio, que provoca noites em claro e estresse excessivo"
Acordar no meio da noite, ficar horas sem dormir, voltar para cama e
nada de o sono chegar. Todos esses sintomas estão ligados à insônia,
distúrbio que atinge 40% dos brasileiros, segundo dados da Organização
Mundial da Saúde (OMS).
Um número tão alarmante que pode estar associado ao hábito da vida
moderna ou uma doença crônica que precisa ser tratada.
Dormir pouco pode antecipar diversas doenças graves e a longo prazo
fará muito mal. Não adianta dormir um pouco mais em um dia para
compensar a noite mal dormida, as horas de sono não são recuperáveis.
Quando o indivíduo sofre com insônia crônica, o ideal é procurar um
especialista e tratar com medicamento e tentar mudar alguns hábitos. No Brasil, a população sofre com um débito de duas horas de
sono por dia segundo dados da Associação Brasileira de Sono.
Outro problema que também está associado a uma noite mal
dormida é o uso excessivo da tecnologia momentos antes de dormir. Quem
nunca foi para cama e não desgrudou do celular, seja para checar
e-mails, olhar as redes sociais e colocar o despertador para tocar no
dia seguinte?
Todos esses hábitos podem ser perigosíssimos, principalmente
entre os adolescentes. Existe uma relação com o tecnológico. Os
adolescentes tendem a dormir mais tarde, serão adultos doentes, podem
ter ganho de peso, queda no rendimento escolar, principalmente durante o
ensino médio. O ideal é que os pais flexibilizem o uso
do celular na hora do filho ir dormir.
Outra discussão que vem à tona quando se fala de
adolescentes é a questão do horário escolar. Nos Estados Unidos, por
exemplo, alguns estados começaram a mudar o horário das aulas para as
9h30 da manhã. No Brasil, quem estuda no período diurno vai para a
escola a partir das 7h, o que é considerado por especialistas uma
tortura para os jovens. As crianças e adolescentes estão se adequando
às novas tecnologias e com isso dormindo cada vez mais tarde. O ideal
seria que as aulas começassem mais tarde. A produtividade e o
desenvolvimento melhorariam quase 100%.
A polêmica sobre quantas horas por noite são necessárias
para um vida saudável ainda continua sem uma resposta definida.
Especialistas indicam, pelo menos, de seis a oito horas por noite. Mas,
claro, isso varia de indivíduo para indivíduo. Fonte: istoe.com.br
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