"Entenda os riscos e vantagens do produto sustentável que é a nova moda entre as mulheres"
Ele tem pouco mais de quatro centímetros, mas desperta paixões e repulsa por onde passa. Polêmico, o copo coletor menstrual traz uma solução sustentável para o tabu da menstruação, no entanto, também pode ocultar sérios riscos à saúde a depender da forma como é manuseado. O copinho escancarou na sociedade mais do que um pensamento ecológico, trouxe à tona um assunto que vive no armário: a importância do autoconhecimento da mulher.
Antes de mais nada, é preciso
entender o que exatamente é o coletor. Confeccionado em silicone
medicinal flexível, ele funciona como um copo, literalmente, que é
colocado dentro da vagina para aparar o sangue da menstruação. Em ciclos
de até 12 horas, a mulher retira, esvazia, lava e pode inserir
novamente. Reuso que, segundo os especialistas, deve ser tratado com
muita atenção. "Ele não causa alergias, mas essa é uma região com muitas
bactérias e, se a mulher não tiver cuidado, pode acabar se tornando um
fator de contaminação", ponderou a ginecologista e obstetra Rosângela
Botelho.
Para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o produto não tem finalidade terapêutica definida, por isso não é considerado para a saúde e não possui regulamentação. "Durante o período menstrual, é uma coisa que se coloca e tira do corpo com frequência. Após o uso, ele fica guardado por um mês e volta a ser utilizado. É preciso ter muita higiene. Manter as mãos sempre limpas, lavar o aparelho, colocar em água fervente. Tudo depende da mulher", complementou a ginecologista.(A estudante Ana Beatriz usa e recomenda).
Para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o produto não tem finalidade terapêutica definida, por isso não é considerado para a saúde e não possui regulamentação. "Durante o período menstrual, é uma coisa que se coloca e tira do corpo com frequência. Após o uso, ele fica guardado por um mês e volta a ser utilizado. É preciso ter muita higiene. Manter as mãos sempre limpas, lavar o aparelho, colocar em água fervente. Tudo depende da mulher", complementou a ginecologista.(A estudante Ana Beatriz usa e recomenda).


De acordo com os especialistas, a questão é cultural. "O copinho foi criado faz tempo, mas nunca foi muito falado. A mulher sempre foi muito reprimida em relação ao próprio corpo e à sexualidade. Elas têm dificuldade de manusear a região e de aprender mais sobre elas mesmas. Essas barreiras demoram para ser ultrapassadas", analisou a ginecologista. A adepta ao copinho concorda. "A resistência existe com qualquer coisa que vai de encontro ao toque do próprio corpo. As mesmas pessoas que dizem que não usariam o copinho, dizem que não utilizam o absorvente interno. Está tudo muito ligado à ideia de que as partes íntimas são intocáveis", criticou Ana Beatriz.
Sustentabilidade

Nenhum comentário:
Postar um comentário