"O alho é usado há séculos contra infecções e, recentemente,
essa ação foi confirmada pela ciência"
O alimento é capaz de agir contra
vários tipos de bactérias e vírus. Mas, infelizmente, seu preparo mais
comum aqui no Brasil – em refogados junto com a cebola – está longe de
ser o ideal para garantir o efeito positivo.
Poder antibiótico do alho
É graças à aliina, uma substância encontrada naturalmente no
alho, que o alimento é considerado um bom antibiótico. “Quando esmagada
ou macerada, a alina sofre ação da enzima alinase, se transformando em
alicina, que, além de antibiótica, auxilia na redução da deposição de
colesterol nos vasos sanguíneos e age como hipotensor e antioxidante”,
explica a nutricionista funcional e ortomolecular Rachel Faria.
De acordo com a especialista, essas propriedades do alho
ajudam a prevenir as infecções causadas por vírus, como as gripes, e a
diminuir os danos causados pela ação de bactérias, que podem causar, por
exemplo, infecções de garganta e intestino.
Alguns estudos já demonstraram o efeito do alimento contra bactérias como a Salmonella, causadora da salmonelose, a Escherichia coli,
responsável, principalmente, por infecções digestivas, a Klebsiella,
geralmente relacionada à pneumonia, e o Staphylococcus aureus, que pode
causar uma ampla gama de infecções.
Como consumir alho
Preparo
A nutricionista recomenda que o alho seja consumido preferencialmente cru, macerado nas preparações.
Quantidade
Pequenas quantidades são suficientes. “É descrito que 1
grama de alho exerce a mesma ação que medicamentos antibióticos, como
penicilina, por exemplo”, conta Rachel. “O excesso não é recomendado,
pois pode causar desconfortos gastrintestinais, dentre outros sintomas.
Portanto, de 1 a 3 dentes de alho, em média, promovem benefícios”.
Outros benefícios do alho
A nutricionista explica ainda que o alho possui o aminoácido
arginina, responsável por fortalecer o sistema imunológico, entre
outras ações. A alicina, por sua vez, apresenta também poder
antioxidante, protegendo o DNA da ação dos radicais livres, evitando
mutações genéticas e prevenindo contra o câncer. A presença das
vitaminas A, C e do selênio potencializa esse efeito contra o estresse
oxidativo.
Por fim, o alho tem vitaminas do complexo B e favorece o
processo de apoptose, que é aquele em que as células “velhas” são
programas para morrer para que as novas comecem a atuar. Fonte: vix.com
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