"O ser humano é a junção da singularidade, complexidade e transcendência;
em sua singularidade podemos destacar a subjetividade que emana de cada
ser"
Nós somos únicos, temos sentimentos distintos dos demais, nossa
resposta a determinados eventos depende de muitos fatores, sejam eles
emocionais, racionais, vivenciais ou respostas automáticas ao choque,
devido à rapidez de alguns eventos.
A singularidade nos torna iguais, porque todos somos diferentes,
então concluímos que nosso único ponto em comum é nossa diferença. A
singularidade nos permite ser quem somos, com nossos erros, acertos e
tomadas de decisões.
Eu amo, odeio, sou feliz, motivado, compreensivo; esses e outros estados
pertencem unicamente a mim, pois minhas conquistas são sentidas apenas
por mim; portanto nunca devemos idealizar as coisas para outras pessoas.
Um pai que sonha que seu filho se torne um advogado, está tirando a
liberdade e a parcela de realização e felicidade, caso sua vocação seja o
campo musical ou esportes.
A realização é algo único, compete a cada um sentir ou não sentir. A
singularidade faz uma pessoa desafiar-se diante do frio intenso para,
alegremente, chegar ao cume do Everest, enquanto outro se joga no calor
ardente para alegrar-se com as belezas das praias tropicais.
Evidentemente que encontramos pessoas que comungam de nossa
singularidade, que acompanham nossas aventuras, nossos gostos, mas
sempre haverá uma discordância e ela é válida, pois isso evidencia que
não somos cópias, que em algum momento, mesmo com muitos pontos em comum
eu serei apenas eu no meu infinito universo onde eu sou o protagonista
da minha história, das minhas lutas e vitórias.
A complexidade do ser humano se dá devido à instabilidade em que as nossas emoções são
expostas. Nem sempre o ser humano consegue se entender. Às vezes
viajamos no mundo das ideias, muitas dúvidas povoam nosso imaginário.
Em muitas ocasiões estamos absolutamente bem, felizes, realizados,
motivados; mas, há momentos em que conflitos internos os quais nem
sabemos porque se manifestam, nos corroem, dilaceram o campo
gravitacional de nossas emoções.
Às vezes, choramos sem saber o motivo; às vezes, o sentimento de
impotência imaginativa e executiva nos assolam e não sabemos a causa, os
motivos e muito menos a solução para sair desse estado de desconforto,
mas nem tudo dura para sempre e a ação do tempo nos renova, remove as
barreiras de nossas limitações imaginárias e nos impulsionam para um
novo estado; dar conselhos é um desafio, como saber o que se passa no
universo do outro, como atingir o coração do semelhante, se em muitos
casos esse caminho sequer foi explorado por seus próprios reis e
benfeitores.
Como possibilidade de mudança, de saída do conformismo, da zona de
conforto, do universo acabado, pronto inexplorado, temos sempre a
possibilidade de transcendência; uma capacidade nata de ir além, de sair
do estado de pequenez e agigantar-se para a conquista de um universo
mais amplo, claro, pleno e feliz.
Uma nova certeza temos: onde formos, estaremos lá com nossas crenças,
valores, limites, qualidades e defeitos, portanto a grande aliada da
transcendência é a motivação, aceitação de nossas limitações e percepção
de nossa infinita possibilidade de ir sempre além, de entender que
temos todas a ferramentas para sair do estado de infelicidade para o de
felicidade.
Transcender é necessário, é sublime, é a plenitude de um ser em
potência, agindo com movimentos infinitamente pequenos para nos
tornarmos infinitamente grandes e plenamente realizados e felizes.
Podemos e devemos ser que somos, únicos, singulares, complexos, transcendentes e exorbitantemente a completude máxima da felicidade e energia positiva que dá sentido ao universo.
Podemos e devemos ser que somos, únicos, singulares, complexos, transcendentes e exorbitantemente a completude máxima da felicidade e energia positiva que dá sentido ao universo.
Qual o lugar mais seguro? Simples, dentro de nós mesmos na linha
milimetricamente cravada em nosso ser que distingue e procura manter o
equilíbrio entre a razão e a emoção. Fonte: osegredo.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário